♦️Killer Bunny♦️ [REESCREVENDO]

♤Baile escolar.♤

Killer Bunny, ou melhor, o assassino de Elizabeth Seraphine estava de frente com Leo e ambos se encaravam um tanto cautelosos.

— Relaxa, amigo. Sua irmã não está acordada, está?

— Saia daqui, ou se não eu atiro!

— Primeiramente, você nem está perto o suficiente da arma para a pegar. Estrategicamente falando... Eu posso te matar antes mesmo de conseguir pegar sua pistola.

Leo suspira, ainda sem baixar a guarda.

— O que você quer?

— Oba! Vamos para as negociações.

— Não pretendo negociar nada com você. Fale suas intenções.

Ele faz uma pausa desconcertante para depois rir da situação como se não tivesse nada a perder. Sua arrogância e confiança fazia Leo se sentir um pouco enjoado.

— Sua irmã é minha maior prioridade no momento...

— Eu disse para falar suas intenções! — O jovem policial, com incrível velocidade, conseguiu pegar um abajur branco e jogá-lo no rapaz mascarado, que facilmente desvia do objeto, ficando um tanto surpreso com a rapidez em que o detetive o atacou.

Com esse golpe improvisado e arriscado, Leo Jack enfim se apossa de seu revólver, o destranca e o aponta para Killer Bunny, colocando o dedo no gatilho preste a apertar. A raiva se apossava dele como lava, gradualmente o queimando por dentro enquanto as labaredas respingavam animadamente.

— Opa, opa, não vamos nos precipitar! Ou você pensa que os Wang vão parar de cometer assassinatos do nada se me matar?

Ainda nada confiante, Leo continua com a mão no gatilho.

— Isso não é o suficiente? Ou ainda acredita que a morte de seus pais foi resolvida?

O detetive torce os lábios demonstrando receio. Não era aquilo que esperava do assassino. Portanto, um tanto curioso, preferiu continuar apontando a arma para o invasor, todavia permitindo que o mesmo continuasse sua prosa.

— Que dificuldade... Mas é melhor do que nada. Vamos conversar de modo um pouco mais pacífico agora. — O coelho estalou a língua, dando algumas risadinhas travessas ainda ciente de sua situação.

O silêncio foi instalado naquele pequeno minuto, onde nenhuma boca ousou se mexer ou emitir algum som. A raiva se misturava com a zombaria, criando o clima mais incômodo do planeta. Leo se viu impotente, mesmo enquanto segurava uma arma ainda se sentia quase derrotado.

E neste momento incômodo, ele só poderia refletir sobre o que KB (um apelido feito para ser fácil de ditar) disse com relação aos infames Wang.

O maldito Grupo Wang, chefiado por uma única família, que era formada pelos poderosos magnatas de um antigo clã chinês, que se mudou para as américas em prol de crescerem em seus negócios .

Definido como o mais antigo monopólio chinês de empresas focadas na confecção de armas militares, a corporação Wang sobrevivia sob a constante expansão e exploração dos funcionários, seus escravos.

Um dia, uma cota de denúncias anônimas explodiu os telefones da delegacia local. Jornalistas iniciaram invasões às propriedades do dono, cheios de perguntas e sensacionalismo para fazer.

Em meio aos jornalistas, um casal se infiltrava, com provas e análises de muitos anos coletadas minuciosamente entre as entrelinhas daquele submundo.

A matéria escrita por Jaden Ropperman, em conjunto com sua esposa, Mariana Santos Ropperman, foi o princípio de um longo processo judicial contra a empresa, sendo finalizado com a infeliz derrota dos acusadores.