Quê?! Golpe?!

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Nota: Oii, tudo bem? Espero que sim! Eu sei que eu demorei pra caramba para postar esse capítulo e eu peço MIL perdões por isso. Prometo que não vai se repetir, desculpas de verdade! Amo muito vocês e boa leitura.

- Castiel, eu juro que tentei não pensar sobre, por mais que seja a coisa mais ridícula a se fazer, mas é inevitável. A verdade, é que você me fez uma pergunta muito complicada, porém acho que sempre tive a resposta na ponta da língua.- ele molha seus lábios em seu Ristretto, o que já é o suficiente para acabar com o tal café.- Em toda a minha vida eu nuca me senti tão livre, como me senti com você; eu nunca andei tão fora da linha como com você e eu descobri que era apenas isso que eu estava procurando esse tempo todo. Você distrai minha mente para um mundo melhor, uma utopia, algo inalcançável para um cara como eu, com uma vida como a minha. Você me mostrou que o mundo é maior do que ser espancado em meu quarto, chorando até eu pegar no sono e que eu sou livre para fazer o que eu bem entender. Então, eu estou pronto para aprender e ser ensinado, o que é basicamente a mesma coisa, sobre esse mundo que, sinceramente, me pertenceu à vida inteira. Eu apenas precisava de alguém como você para abrir meus olhos. Não vai ser fácil, eu sei, mas estou disposto a fazer qualquer coisa, desde que eu consiga sentir esse sentimento maravilhoso de estar com você todo dia.- ao ouvir minhas palavras, o ruivo se inclina sobre a mesa e me beija docemente, quase derrubando meu cafezinho. Ele desencosta seus lábios dos meus e eu brinco:

- Quase que você derruba o meu pequenino. Já não tem muita coisa nessa merda, vamos se respeitar, né?!- nós rimos.

- Desculpa. A única coisa que eu quero derrubar no momento é você na minha cama.- ele diz com um sorriso malicioso. Eu coro e tomo o gole do Ristretto com o mindinho direito levantado, pois não sou obrigado a nada.

Ele deixa o dinheiro dos cafés sobre a mesa e pega em meu braço esquerdo, me levando até seu carro. Ele se senta ao meu lado, no banco do motorista, gira a chave na ignição e da partida no carro.

- Liga para o Mikael ou para o Emanadiel e manda eles darem uma banda por aí.- Castiel ordena a mim.

- Quê?

- Só liga.- ele responde enquanto beija minha bochecha, logo voltando sua atenção na estrada.

Ligo para Emanadiel, pois Mikael me dá medo desde aquele dia.

- Alô?

- É... Oi... Aqui é o Nathaniel... Hãã... Emanadiel você poderia, por favor... É...- Castiel me lança um olhar cansativo e pega o celular de minha mão.- Emanadiel e Mikael, vazem da porra da minha casa. Deem uma banda por aí, sei lá. Voltem mais tarde.

- Quê?! Por quê?!- Mikael pergunta no fundo.

- Por que eu estou mandando seus putos. Se comam depois, tchau.- ele desliga o celular e me entrega.

- Sabia que é perigoso dirigir falando ao telefone?- pergunto desafiadoramente.

- É mais perigo ficar dentro da minha casa quando chego nela com o cara que quero transar.- murmura e eu dou um sorriso de canto, mesmo com uma certa insegurança dominando meu corpo.

Castiel estaciona seu carro na garagem e nós descemos do mesmo. Ele tira sua jaqueta e a põe sobre o ombro, segurando uma ponta com sua mão direita. Pega em minha mão deliciosamente e sorri gentilmente.

Entrando em casa, percebo que estamos sozinhos. O ruivo pendura a jaqueta em um cabideiro e é sentindo sua mão na lateral de meu pescoço que me arrepio. Delicadamente com seus lábios não tão carnudos, mas macios encostados aos meus, nós vamos até o seu quarto.

Ele tira minha gravata e desabotoa minha camiseta com seus dedos ásperos, logo encochando me na porta. O ruivo beija meu pescoço, enquanto solto leves suspiros. Fortemente, pega meu pulso e me atira em sua cama. De quatro, em cima de mim, começa a beijar meu peitoral e abre meu cinto, puxando o zíper do jeans preto que estou vestindo para baixo. Quando percebo, já estamos totalmente nus. Ele pega em meu cabelo e cochicha em meu ouvido:

O Moço da gravata e o Cara da jaqueta - Nathaniel x CastielOnde histórias criam vida. Descubra agora