Dois gêmeos em apuros, de novo!

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Pequeno recado: Antes, eu apenas gostaria de desejar meus pêsames para as pessoas que admiravam Kobe Bryant, assim como eu. Eu super respeito as pessoas que não torçem para os Lakers, assim como eu também, ou não gostem de basquete. Porém, precisamos admitir que esse cara era um astro sensacional e a filha dele era um amor. Descance em paz Kobe e Gianna, vocês jamais serão esquecidos...

Enfim, boa leitura, espero que gostem e desculpa algum erro ortográfico ❤❤


- O quê? Por quê? - seu tom é triste e os olhos começam a brilhar.

- Eu não te perdoou, porque não tenho motivos para te perdoar. Por que eu vou te perdoar? Vou te perdoar por ter sido fiel? Por ter se preocupado comigo e me dito a verdade? - faço uma pausa dramática. - Por me amar? - o sorriso largo que surge em seu rosto é o mais lindo que já vi. - Eu precisava de tempo para pensar não no fato de lhe perdoar, mas se eu estou pronto para me machucar novamente. Minha conclusão? Eu sei que não estou. - sinto uma lágrima quente escorrendo de meus olhos, enquanto Castiel me assiste compreensivelmente. - Mas a vida não te dá a opção de querer ou não se machucar, mas ela lhe dá a escolha de quem você quer que te machuque e como você vai aprender a se reerguer. Eu sei que eu não tô pronto para sentir meu coração esmagado novamente. - faço uma pausa, pois minhas lágrimas me impedem de falar, mas respiro fundo e continuo. - Você prometeu que nunca iria deixar alguém me machucar, mas Melody me machucou e você não pôde impedir. Eu não estou querendo culpar você, de jeito nenhum, eu só estou querendo dizer que a dor é inevitável e eu preciso aprender isso, mesmo que da pior forma possível. - seus olhos são reconfortantes e começam a brilhar novamente. - Eu sinto muito se eu sou um fraco, desconfiado e você merece alguém mais forte que eu; sinto muito se seus gostos são diferentes dos meus - faço uma outra pausa, tentando engolir minhas lágrimas. - ; eu sinto muito.

Castiel rapidamente levanta da cama e me envolve em seus braços fortemente. Sinto a carência em suas veias, uma lágrima quente caindo em meu pescoço e um cheiro tenebroso de cigarro vindo de sua roupa.

- Você não precisa sentir nada. Nathaniel, eu não me importo se não somos tão parecidos, eu te amo e é isso o que importa. Eu que preciso sentir muito por não conseguir proteger você, porém, eu juro que fiz o meu melhor. - ele diz, afagando minha cabeça. - Estava com tanto medo de te perder. - sussurra.

Eu afundo meu nariz em seu pescoço, buscando sentir o cheiro de seu perfume e não o do cigarro. Quando o encontro, me sinto completo novamente.

Alguns minutos depois, nos desvencilhamos do aconchegante abraço. Ele olha fixamente em meus olhos, como se pedisse permissão para ir mais longe, e eu o respondo com um beijo longo e profundo. Seus lábios ardem à desespero e sua língua sempre pede mais do que minha boca pode dar. Ele morde levemente meu lábio inferior e me atira em sua cama antes mesmo que consiga abrir meus olhos, arrancando um sorriso malicioso de meu rosto.

O ruivo tranca a porta e agacha em cima de meu corpo deitado, juntando meus punhos e segurando os sobre minha cabeça. Com a mão livre, ele desabotoa minha camiseta e começa a beijar meu peitoral. Eu não quero dizer isso, mas...

- Não podemos, seus pais estão em casa. - sussurro, com os olhos fechados, mas logo os abro com calma.

- E daí? - ele me olha com indiferença. - Meus pais não se importam.

- É, mas eu me importo. Imagina, com que cara eu vou olhar para eles pensando que podem ter ouvido sua cama balançando? Ou nossos ofegos e gemidos?

- Com a única que você tem. - ele sorri.

- De jeito nenhum. - levanto da cama, abotôo de volta a camiseta e ajeito meu cabelo, enquanto ele apenas se senta. Abro a porta, mas, antes que consiga botar os pés para fora do quarto, Castiel me chama pelo apelido.

O Moço da gravata e o Cara da jaqueta - Nathaniel x CastielOnde histórias criam vida. Descubra agora