A droga do amor

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Pequeno recadinho antes da leitura: Antes de mais nada, gostaria de dizer que esse capítulo e os outros que vierem, caso algum deles eu toque nesse assunto, não é nenhuma influência ao uso de drogas, a vida é de vocês, por tanto, podem fazer o que quiserem. Lembrando que existem as consequências no final (vão entender quando lerem). Boa leitura!

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Ele encerra nosso beijo com um selinho em meus lábios, deixando sua saliva pendente em minha boca. Um silêncio emana a nossa volta. Eu apenas baixo a cabeça, confuso, e lanço o um olhar. Ele me olha de volta e diz:

- Não me olhe desse jeito.- logo dando um sorriso malicioso. Eu dou um leve sorriso.

Ele segura meu queixo, se aproximando para outro beijo. Eu me afasto.

- Meio precipitado?- Castiel pergunta. Eu balanço a cabeça.

- Só estou meio confuso com tudo isso e preciso de um tempo para pensar.

- Sem problemas. Mas, por favor, pense logo. Não quero ficar esperando muito para tirar meu tesão.- neste momento, eu engulo um seco e coro. Ele apenas ri.

- A-acho melhor eu ir.- digo gaguejando. Castiel levanta e pega na minha mão.

- Eu te acompanho até em casa.- diz o ruivo. Meu coração acelera, junto da confusão e o medo que dominam meu corpo.

- Não precisa, obrigada.- eu digo constrangido e ando em direção a minha casa. Preciso desse tempo para pensar no que eu quero.

Depois de alguns passos, olho para trás, Castiel está olhando para mim.

- NÃO ESQUECEU NADA?- ele grita. Eu me viro e começo a andar de costas.

- O QUE EU TERIA ESQUECIDO?- grito. Ele lança um olhar a minha mochila, que estava ao lado de seu pé.

Eu corro em sua direção e pego a mochila preta. Ele dá uma leve risada, encantadora, inclusive.

- Desgraçado.- eu brinco com um sorriso no rosto pela sua risada. Logo, pego sua mão e o arrasto para fora do parque.

- Bipolaridade é foda!- comenta com seu sorriso malicioso.

Eu o encoxo no muro do parque. Encosto meus lábios aos dele. Novamente, sinto nossas línguas se conectando, dando voltas uma na outra, seguidas de beijos. Castiel põe a mão em minhas costas e vai descendo para minha  nádegas, as apertando levemente. Eu apoio minhas mãos eu seus ombros. Lembrando que estamos na frente de um parque, perto da escola, eu paro de beijar-lo e me afasto. Com uma leve tossida proposital, ele ri.

- Eu te odeio, sabia?!- eu o provoco com um sorriso.

- Eu também te odeio.- ele diz e me beija. Seus lábios macios e reconfortantes me levam para outro mundo.- Vai para a casa, loira.

- Haha- eu faço um riso falso-, engraçadinho.- ele dá uma leve risada e eu ando em direção a minha casa.

Chegando perto dela, vejo minha mãe e Ambre do lado de fora, junto de alguns policiais parados na porta. Minha mãe está falando no telefone desesperada e Ambre está de pé com seus braços cruzados e uma cara de nojo. Me aproximo delas e pergunto se está tudo bem. Brutalmente, minha mãe responde:

- Não, Nathaniel, não está nada bem! Seu pai esqueceu de pagar a prestação da casa.

- Tá, e daí?- eu pergunto sem compreender a situação.

- PENSA UM POUCO NATHANIEL!- ela grita. Nunca vi minha mãe tão estressada.- SE ELE NÃO PAGOU, NÃO PODEMOS ENTRAR NA CASA. TEMOS ATÉ AMANHÃ PARA PEGAR OS MÓVEIS E SE MUDAR, ATÉ SEU PAI CONSEGUIR PAGAR.

O Moço da gravata e o Cara da jaqueta - Nathaniel x CastielOnde histórias criam vida. Descubra agora