the consequence of a decision ||frerard•

gerard (mccracken) way

Notas iniciais:

Gente, a gestação do Gerard vai ser dada em meses (pelo menos eu acho) pq é mais fácil pra gente lerda que nem eu. Não faço ideia do que são 6 semanas.
É isso, aproveitem o cap <3

the consequence of a decision

Mikey me encarava há alguns segundos, acho que seu cérebro estava tentando assimilar as palavras que eu havia dito rapidamente.

– Como assim… Você está grávido e esse filho é para esse tal de Frank Iero? Primeiro, quem é Frank Iero? E segundo, por que você vai dar o bebê para ele? Esse filho é dele? Ele por acaso te… Abusou? –Mikey me encarou preocupado.

– Não, Mikey, céus não! – Me apressei em falar. – Não é nada disso! Frank Iero é um amigo de Raymond Toro, um amigo do Bert lá do hospital onde ele era voluntário. Olha, eu engravidei pelo Bert, mas agora ele está morto e eu não quero esse bebê, eu não sei nem o que fazer. Então eu dei a opção de abortar para o Ray e ele disse que era pra mim pensar melhor nisso, para pensar nas pessoas que querem filhos e passam por várias dificuldades. Então eu acabei decidindo dar o bebê para a adoção e o Ray acabou falando sobre esse amigo dele, o Frank, que é infértil e estava pensando em adotar um bebê.

– E você vai dar o bebê assim? Sem mais nem menos? Acha que é fácil?

– Acho que vou fazer o que é preciso. – Suspiro fraco. – Sabe, mesmo que eu ficasse com o bebê, eu não sabia o que fazer e ele só me traria lembranças ruins do Bert.

– Gerard… – Mikey suspirou. – Você sabe que não pode pensar nas coisas desse jeito pra sempre. Se é difícil pra você, imagina para esse bebê. Você sabe, seus hormônios estão lá em cima por causa da gravidez e da marca sem o alfa vivo para deixar tudo em equilíbrio. Você sabe que uma grande parte de hormônios vai para o bebê e tudo o que você sente, ele sente.

– Eu sei… – Murmuro. – Mas é isso que eu posso fazer, Mikey, é minha decisão, por favor, respeita isso.

Mikey respirou fundo e acenou com a cabeça, concordando.

– Okay, okay. Se é o que você decidiu, tudo bem. Eu só… Queria ter tempo de ser tio desse bebê.

– Eu entendo, Mikey, mas vocês acham que eu estou tomando a decisão errada porque não é com vocês. Vocês vão me ajudar? Sim, mas não é responsabilidade de vocês. Não é vocês que vão acordar durante a noite, vão? Ou vão trocar as fraldas, arcar com as despesas? Ou quando ele crescer, vocês vão explicar sobre o cio? Vão apoiar na primeira vez que ele ou ela sofrer por amor? Não, vocês vão apoiar, não cuidar. Acham que é fácil tomar essa decisão. Acham que eu estou fugindo, mas não, eu apenas estou dando ele para alguém que vai realmente cuidar e apoiar ele. Então apenas parem de opinar sobre algo que nem ao menos vai influenciar a vida de vocês como vai influenciar a minha!

Mikey se calou. E então um silêncio se pousou na sala.

Pouco tempo depois eu senti Mikey me abraçar. Eu sabia que ele não sabia o que falar, mas era seu jeito de pedir desculpas e me dar apoio.

– Obrigado. – Sussurrei, apertando mais ele.

Ficamos mais um tempo abraçados, até que nos soltamos.

– Ah, eu tenho uma surpresa. – Mikey disse, se ajeitando no sofá.

– Sério? Qual?

– Lembra quando eu ia vir para cá visitar vocês? Mas aí eu tive aquele lance na escola e não pude vir, lembra?