the consequence of a decision ||frerard•

gerard way

Alguém ainda lê isso? rs mil perdões

the consequence of a decision

Acordei já bocejando e me espreguiçando. A noite tinha sido agradável, me deixando surpreso. Depois de ouvir Frank cantar e tocar algumas músicas, eu decidi que era hora de deitar, principalmente quando o som da chuva começou a ficar mais alto.

Do quarto eu conseguia ouvir o barulho dá água ainda caindo lá fora, me fazendo querer ficar mais ainda debaixo do meu cobertor quentinho e fofinho com o cheiro de Bert. Eu poderia passar o dia aqui, mas o detalhe de meu ultrassom ser hoje iria me impedir de realizar esse desejo.

Frank estava animado para isso e eu não podia negar que também estava curioso.

Suspiro fraco, colocando minha mão direita em cima da minha barriga, a gravidez já estava em três meses, os enjoos haviam diminuído, mas os desejos só pareciam aumentar cada vez mais, fazendo Frank quase enlouquecer.

Solto uma risada fraca ao lembrar do dia que fiz Frank ir atrás de uma pizza de almôndegas às 3h da manhã e eu nem mesmo gosto de almôndegas.

Escuto alguns arranhões na porta e levanto, logo abrindo a porta, revelando uma Lois bem animada, como se entendesse o que ia acontecer hoje. Algo que me deixava impressionado era a conexão que Lois tinha com os outros. Quando eu estava triste, ela apenas deitava do meu lado e passava horas e horas ali, quando eu estava falando ela apenas ouvia, me olhando como se dissesse que entendesse. E quando estávamos felizes, Lois passava a maior parte do tempo dormindo, como se conseguisse descansar sabendo que estava tudo okay.

-Acordou animada hoje, meu bem. Bom dia. -Sorri e comecei a andar em direção a cozinha, sendo seguido por Lois.

-Bom dia.

Dei um sorriso para Frank. Ele parecia bem melhor que ontem, o que me deixava feliz. Frank era um cara muito legal, merecia alguém melhor do que aquele idiota que o deixou por não poder ter um filho de sangue com ele.

-Bom dia. -Me sentei em uma das cadeiras, observando-o terminar de cozinhar.

Sinceramente, na minha humilde opinião, se você quer tanto ter um filho, cuidar, amar e sentir esse sentimento de proteger de qualquer coisa, você não tinha que ter exatamente um filho de sangue, tem? Afinal, o amor maternal não deveria ser incondicional? Se você cria alguém desde bebê e descobre que não é seu filho de sangue, isso muda o amor que você sentia antes? Frank e aquela... pessoa, poderiam apenas adotar. Eu tenho certeza que Frank ficaria extremamente feliz. Não, eu não o culpo por querer sentir um bebê se formando dentro dele, mas se ele amasse mesmo Frank como dizia amar, ele não teria desistido tão fácil.

-Panquecas, suco de abacaxi e suas vitaminas. -Ele disse, colocando um prato com muitas panquecas no centro da mesa.

O alfa abriu a geladeira e de lá tirou uma jarra grande com o líquido amarelo. Pôs na mesa junto de dois copos, dois pratos e talheres

-Você precisa comer bem, daqui a pouco temos a consulta. -Confirmei, colocando suco para nós dois. -Estou animado, Ray disse que não vamos poder saber o sexo ainda, mas podemos vê-lo, ou vê-la, e tirar uma foto!

Solto uma risada, servindo algumas panquecas, logo jogando calda de chocolate em cima.

-Você sabe que que é um monte de borrões, não sabe?

-Sim, mas eu ficaria feliz se você me deixasse sonhar que vou entender alguma coisa.

-Okay okay, quem sou eu para atrapalhar o sonho de um pai. -Ri.