23

1.1K 115 17
                                    

Camila Cabello

Conforme o nosso beijo foi ficando cada vez mais intenso, Shawn direcionou o nosso corpo para andar alguns passos até a banheira retangular de hidromassagem.

Nossas roupas já haviam ficado como rastros desde que começamos a nos despir e enquanto a banheira enchia, Shawn enchia-me de beijos. Seus lábios eram cuidadosos ao sugar os meus e sua língua ao passear pela minha boca, dava-me mais arrepios do que a brisa noturna.

O clima estava extremamente agradável e, enfim, o dia ia terminar da melhor forma possível.

Quando entramos na banheira, não escondi o prazer de sentir a água morna relaxando o meu corpo e os jatos, definitivamente, eram caprichados. Para além da água e dos jatos da banheira, eu tinha as mãos habilidosas de Shawn em mim, tocando-me com as pontas dos dedos enquanto subia pela minha pele e massageando com intensidade ao descer, como se tirasse de mim o peso do dia.

Primeiro ele começou a tocar-me no pescoço, arrepiando-me desde já. Com leves beliscões e apertões, Shawn conseguiu me deixar eriçada e quando menos percebi, já estava em seu colo, ronronando.

Ao sentir a pressão de seus punhos em minhas costas ao mesmo tempo que a água lambia a minha pele com força, soltei leves gemidos e passei a tocá-lo também.

Já tinha até me esquecido que esse corpo era todo durinho e macio.

Mentira. Não esqueci nada.

Fiquei deitada de costas, apenas a cabeça para fora da banheira e as mãos em suas laterais, o corpo praticamente flutuando. Shawn veio por cima de mim e abraçou-me contra seu corpo tão forte que algo ferveu dentro de mim.

— Isso é tão gostoso e relaxante — murmurei.

Com beijos lentos ele subiu do meu cóccix, passando pela linha da minha coluna, me despertando novas sensações e arrepios, até chegar em minha nuca.

— Está curtindo a massagem? — ele provoca em meu ouvido.

Esse maldito sabe que cada ato dele é perfeito e ainda por cima pergunta e ri baixinho.

Suas mãos ficam ainda mais ousadas. Contornam a minha cintura e sobem pelo meu ventre, alcançam os meus seios e os apalpa devagar. Belisca-os entre seus dedos, de um jeito que me excita e me relaxa.

Sinto sua língua pelas minhas costas, em alguns lugares deposita beijos, mas ainda desce.

Em um segundo seu toque aumenta a intensidade e ele sobe minhas pernas até ficar entre elas e agora a sua língua percorre as minhas nádegas, sinto um chupão demorado nelas, em sequência ele toca seus lábios com os meus.

Seus dedos me abrem com meticulosidade e com o polegar ele faz aquela magia profana que é capaz de arrancar-me o fôlego e um pouco da sanidade.

— Pode ir mais rápido, se quiser.

Sua boca avança e seu beijo me suga com cuidado, sua mão que me mantém empinada aperta minha bunda e sua língua contorna a minha boceta, obrigando-me a apertar as mãos nas bordas da banheira e encarar a bela vista da noite iluminada em busca de fôlego.

Eu preciso respirar.

Assim como preciso dele dentro de mim. Mas Shawn gosta de brincar comigo e sua boca sabe me tirar do sério como eu nunca senti em minha vida. E seu dedo polegar é habilidoso de uma forma que nunca senti. Sinto que meu corpo treme e sei que ele nem começou.

Dividida entre os espasmos e a preocupação de me manter imóvel, ele me tira da zona de conforto e me vira inteira, fazendo-me repousar as costas na parede da banheira.

FARCEOnde histórias criam vida. Descubra agora