🏅 Primeiro lugar no Concurso Estrelado (categoria lobisomem)
🏅 Primeiro lugar no Concurso The Best (categoria lobisomem)
🐺 Livro 1 da duologia Lua 🐺
Depois da separação de seus pais, Raquel se vê tentada a torturar seu pai por todo mal feito a e...
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A claridade invadiu o quarto pelas brechas das portas e janelas, clareando assim todo o cômodo, não ao ponto de podermos ver cada canto do quarto, mas sim ao ponto de ainda meio escuro conseguirmos notar a silhueta das coisas.
Ao meu lado e abraçado a mim, Heitor ainda estava dormindo em um sono pesado. Estar com ele era a melhor sensação de todas nesse mundo; seu calor, seu cheiro eram as coisas que eu poderia ficar sentido para sempre sem me cansar.
Ele era tão lindo dormindo, parecia um anjo de tão calmo e até um pouco indefeso, me fazendo querer viver aquele momento para sempre.
Nossa noite havia sido a melhor que eu já tive em toda a minha vida. Ao contrário dos outros garotos que eu conheci ao longo de minha vida, ele se preocupava comigo e era carinhoso por querer e não por achar que era seu dever.
Aquela noite não havia mudado somente tudo entre nós, fazendo com que fôssemos para um grau de relacionamento adiante mas também havia me rendido completamente, deixando assim a certeza de que ele era quem eu queria ao meu lado para sempre.
Ainda dormindo ele respirou profundamente e se virou para o outro lado, ficando de costas para mim e me dando uma brecha para que eu pudesse finalmente me levantar, pois todo o meu sono havia se esvaído.
Com calma e cuidado me levantei da cama e peguei a camiseta que estava no chão, a vesti e me virei para encará-lo novamente. Assim como eu anteriormente, ele estava nu, coberto apenas sua cintura pelo edredom branco, me fazendo querer voltar para aquela cama e eternizar aquele momento.
Sem ter mais o que fazer fui até a porta da varanda e abri com cuidado para não fazer barulho e acordar ele, mas mesmo eu tendo aberto uma pequena brecha foi o suficiente para iluminar todo o quarto, fazendo com que ele resmungasse alto mostrando que estava quase acordando.
Rapidamente fui para a varanda e fechei a porta atrás de mim, antes quê ele despertasse de vez.
A vista de lá era surpreendente bonita, tendo diversas árvores por todos os lados, o céu estava claro e limpo, sem nenhum sinal de que choveria e uma brisa leve brincava com meus cabelos. Não estava muito quente e nem muito frio, a temperatura estava amena ao ponto de ser agradável.
Quando o Heitor acordou eu ainda estava apreciando a ampla visão da cidade que aquela varanda proporcionava.
Ele me abraçou por trás e deu um beijo em meu ombro, então continuamos alí observando a paisagem por um tempo.
— vamos tomar café da manhã? — ele me perguntou soltando minha cintura.
Me virei para encará-lo e vi que ele já estava vestido, usando uma bermuda jeans bege claro, uma camiseta cinza e estava descalço.
— eu tenho que voltar para casa, ontem esquecemos de ligar para minha casa e avisar que eu passaria a noite aqui — disse me recordando da noite passada —, eles devem estar preocupados comigo.
