A carteira de Celine

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  Logo que acordei na manhã de terça-feira fui a procura de minha mãe ou do Tadeu, para entender o que aconteceu na noite anterior, mas para minha surpresa nenhum dos dois se encontravam, pois ambos haviam ido trabalhar antes que eu acordasse

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  Logo que acordei na manhã de terça-feira fui a procura de minha mãe ou do Tadeu, para entender o que aconteceu na noite anterior, mas para minha surpresa nenhum dos dois se encontravam, pois ambos haviam ido trabalhar antes que eu acordasse.

  Tomei meu café da manhã na companhia dos empregados da casa, enquanto eu dava uma olhada nas minhas redes sociais, para ver como meus antigos amigos estavam e logo que entrei na rede social de fotos,me deparei com uma foto do Alex, onde ele estava de frente para a câmera, de olhos fechados enquanto mostrava a língua e estava sem camisa, como se ele tivesse algum músculo alí.

  Depois de alimentada segui para o quarto e vesti uma camiseta branca simples, uma legging e um tênis baixo. Em seguida peguei o carro e parti para a estrada.

   As ruas continuavam com o mesmo movimento de sempre — poucos carros, mas os que tinha circulando dirigiam de forma lenta — , o sol no topo do céu era forte do tipo que derrete um sorvete com facilidade, o que me fez agradecer aos céus por ter um carro com ar condicionado.

  Ao chegar a escola estacionei entre um Chevrolet preto e um Ford prata, e fui em direção a minha sala sem olhar para os lados, para que já não houvesse estresse logo cedo.

  Minha sala já estava cheia, com quase todos alunos presentes, mas mesmo que eu olhando por toda a sala, não consegui encontrar Celine em lugar algum e isso me deixava extremamente preocupada, será que havia acontecido algo?

  Segui até minha carteira e me sentei em silêncio, como eu fazia todos os dias que Celine chegava atrasada ou faltava por algum motivo, pois ao contrário dela eu não tenho outros amigos na escola.

  Tudo seguia bem, mas ao sinal de que todos alunos deveriam entrar na sala, a porta se abriu e tive esperança de que fosse ela, mas para o meu desgosto minhas esperanças foram por ralo abaixo. Entrava na sala o Heitor, usando uma camiseta branca com uma camisa preta aberta por cima, um jeans largo e escuro e nos pés um tênis preto. Ele andava com uma confiança de dar inveja, era como se ele se sentisse um rei naquela sala, o que fazia todo sentido já que todas garotas babavam por ele e ele era amigo de todos garotos.

  Surpreendentemente, ao me ver ele abriu um largo sorriso,veio em minha direção e disse: — oi.

— oi — respondi em tom baixo.

  De forma rápida ele se sentou na carteira de Celine, deixou a bolsa encostada no chão e ficou me encarando com um sorriso.

— esse é o lugar da Celine — informei me virando para encara-lo.

— eu sei, mas ela não está aqui hoje — deu de ombros.

— ela pode chegar atrasada.

— se ela chegar atrasada pode se sentar no meu lugar — disse enquanto colocava os cotovelos sobre a mesa.

  Olhei para a sala em busca do lugar do Heitor e logo percebi que ele se sentava em uma das carteiras do fundão, tendo ao seu lado um monte de garotos que nos encaravam com sorrisos maliciosos. Celine com toda certeza do mundo não gostaria daquele lugar!

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