Segunda

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  Ao amanhecer da bela e ensolarada segunda-feira, acordei de bom humor ao ponto de cantarolar uma música qualquer

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  Ao amanhecer da bela e ensolarada segunda-feira, acordei de bom humor ao ponto de cantarolar uma música qualquer. Na noite anterior eu havia conseguido fazer meu querido pai sofrer, mesmo que não seja nem um terço do que ele nos fez passar em toda nossa vida, mas somente o fato de ver seu rosto entristecido salvou todo o meu ano!

   Como amei ver seu semblante murchar a cada vez que eu citava o quanto que o Ted é ótimo, e quando eu disse que o tinha como um segundo pai, sua cara foi a melhor de todas!

   Muitas pessoas não entendem o motivo de eu o odiar com todas as minhas forças, "ele parece ser um homem tão bom" todos me diziam, mas a verdade é que ninguém conhece toda a história, ninguém sabe o que ele fez, ainda mais porque eu nunca falei disso,nem minha própria mãe sabe sobre meus conhecimentos dessas coisas.

  Como eu não podia ficar perdendo o meu tempo pensando em coisas nada importantes, decidi descer para me despedir de meus pais, pois hoje seria o primeiro dia que eu iria de carro próprio para a escola e estava bem animada com isso.

  A estrada estava um pouco movimentada, provavelmente porque era o horário de aula mas nada de congestionamento. Para deixar o clima mais animado liguei o rádio do carro e comecei a cantar as músicas que tocavam, eram todas no estilo pop, ou seja, a maioria eu conhecia.

  Logo que cheguei parei no estacionamento da escola mesmo, ao lado destinado aos alunos, enquanto todos alí perto olhavam para a minha direção, com curiosidade para saber quem sairia do carro.

  Antes de sair decidi esperar alguns segundos para respirar fundo, depois peguei minha bolsa no banco ao lado e saí do carro como se estivesse no tapete vermelho, o que fez todos olharem surpresos, provavelmente por eu estar de carro.

  Entrei na escola o mais rápido possível para fugir dos olhares incômodos, mas as coisas só pioraram quando entrei, afinal dei de cara com Roberta e sua amiga.

  Elas se vestiam de forma diferente da festa, a garota usava uma calça jogger preta, uma regata branca e um tênis preto, mas o que mais me chamou a atenção foi ver que em seu ombro também tinha a tatuagem de uma pata. Roberta vestia uma bermuda jeans, uma camiseta de gola canoa de cor azul e um tênis nude.

— olha só quem está aqui — com passos calmos ela começou a andar ao meu redor, enquanto sua amiga a mesma da festa nos observava de longe,com cara de tédio e desaprovação — a molenga que não sabe nadar!

— qual é o seu problema comigo garota? — a encarei de frente — nem te conheço.

— eu não tenho problemas com você — ela parou a minha frente — , na verdade você é a solução de um dos meu problemas!

— como assim? — perguntei.

  Roberta começou a olhar para algo atrás de mim e o mesmo sorriso maligno apareceu em seu rosto, então sem mais nem menos ela me empurrou com força, o que me fez cair de bunda no chão e foi extremamente doloroso.

Lua azul {HIATUS}Onde histórias criam vida. Descubra agora