A coisa mais louca que já pude presenciar, foi eu tendo que lidar e sobreviver comigo mesmo. Depois que a gente cresce, parece que nenhuma lacuna é superada e, quando acontece, nascem outras mil. É estranho, porque parece que o ser humano só se convence que tem tudo, quando está por um fim de vida.
Me sinto assim, uma lacuna, que precisa preencher as linhas para se sentir completa.
Me sinto assim, nua, precisando ser tocada.
Me sinto de peito aberto esperando a primeira flechada por amor.
mas eu não faço questão de amar.
Ao primeiro som do dedo soltando a corda do arco do senhor cupido, eu corro.
Me escondo.
Não tenho vontade de amar.
Tenho vontade de ser amada.
Como em filmes.
Desculpa cupido, mas eu prefiro ficar aqui, sentada.
Não espero nada.
Não do amor.
Espero dor.
Me acostumei a andar de mãos dados com ela.
deixo-te ir.
Porque... eu já morri por aqui.
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As várias versões de mim
CasualeMesmo que você queira ser a mesma pessoa sempre, há algo que é inevitável, acaba mudando e não tem para onde correr. Por isso, esses poemas são designados aqueles que sabem que amanhã não será a mesma pessoa de minutos atrás. Haverá outro d...