Fine line [L.S]

good boy

[N/A] oi mores, sentiram saudade? eu sim :(, eu ia escrever ontem mas foi SURTO ATRÁS DE SURTO e não consegui me concentrar, mas vamos ao cap que assim como o álbum do harry, é sobre transar e se sentir triste, mas é mais sobre transar mesmo, joguei no ar.

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Ao acordar, Harry ainda estava com uma dor de cabeça incessante, inclusive, acordou antes de Louis, este tinha dormido somente meia hora depois de Big pegar no sono, para garantir que ele dormiria bem. Hazz não disse uma palavra, ficou admirando seu herói dormir tranquilo. Ele não sabia o real motivo do afastamento entre eles, nenhum dos dois sabia, só...tinha acontecido, mas Harry não queria que acontecesse nunca mais. Louis era o tipo de pessoa que ninguém poderia perder, e o mais novo sabia disso. Só de imaginar se afastar dele novamente, o vinha uma falta de ar.  Em tão pouco tempo de "paz", Harry já tinha notado que não importa para onde ele fosse, louis o levaria para casa, e ele queria que fosse sempre assim. Ele estava sempre ali para o apoiar, para cuidar de si, não importa a situação. Ele era a corda que suportaria a âncora de Harry. Styles apesar de muito orgulhoso e ter dificuldades para expor tudo o que sentia, pretendia fazer de tudo para que aqueles olhos azuis intensos jamais saíssem de sua vida.

Harry atreveu-se a fazer um carinho suave no rosto do mais velho, queria retribuir todo o afeto que ele vinha lhe dando. Louis acordou com a mão grande e quentinha lhe acariciando, ele podia jurar que estava no céu antes da hora.

–Bom dia, Hazz. Você tá melhor? Dormiu bem? –Aquela voz de sono certamente seria a causa da morte de Big, ele tinha toda a certeza.

–Bom dia, lou. Eu dormi bem graças à você. Obrigado por tudo. Por ter me tirado de lá, por ter cuidado de mim. Eu falo todo dia que não sei como te agradecer...e é verdade, eu...só sou muito grato por você ter voltado pra minha vida, eu não quero que saia nunca...

Louis olhava atentamente para ele. Via que o menino estava aprendendo a se expressar, estava procurando as palavras certas. Sabiam que muitas coisas não tinham respostas ainda, que Harry ainda era "hétero" e que toda a dificuldade de comunicação ainda não havia terminado, seria um longo caminho até isso acontecer. Os olhos azuis miravam os verdes num afeto e um carinho visíveis. Ficaram ali, presos naquela bolha de sentimentos bons e nostálgicos, era mágico, a sintonia entre os dois era única, algo que nunca haviam sentido com outras pessoas.

Diante de tanta coisa passando dentro de si, Louis não disse mais nada, apenas aproximou os rostos e um beijo carinhoso e carregado de "eu estou aqui". As mãos de Harry sobre seu rosto, suas mãos nos cachos do mais novo, tudo parecia se encaixar. Não queriam levantar daquela cama e daquele beijo nunca mais.

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Harry foi para casa já por volta das 13h, passou o feriado com sua mãe e sua irmã. Preferiu não pensar muito no que fizeram consigo naquela maldita festa.

Na terça-feira, ele não quis ir para a escola. Não estava preparado psicológica e emocionalmente para olhar na cara de Justin, Adam e Kendall. Sentia que todos sabiam que ele tinha sido dopado e ainda tinha medo de que as tais fotos pudessem aparecer de algum canto para lhe ridicularizar na frente do colégio inteiro novamente. Ele não sairia da cama hoje. Sua meta era ver alguma série comendo sorvete ou waffles com nutella, sim, parecia a programação perfeita para uma terça-feira fria. Ligou para os amigos e avisou que não iria hoje, mas que estava tudo bem, para que não se preocupassem. Estava tudo bem, não é? Ele estava bem, certo? Bom, na verdade não. Ele estava bem tristinho. Não sabia o que tinha feito para merecer tanta coisa ruim acontecendo consigo em tão pouco tempo. Hoje ele só ficaria quietinho na sua cama, curtindo sua fossa.

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Louis não teve como fugir da cara dos três entojados. Era seu trabalho, não tinha jeito. Por sorte, a terapia com o terceiro ano não era na terça. Mesmo assim teve que lidar com a cara de um Justin todo fudido, mas no fundo tinha orgulho de ter enfiado a porrada nele. Não era disso, mas aquele maldito mereceu, ele não se arrependia.