rain and lights off

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[N/A] oii meus amores, voltei com um capítulo quentinho pra aquecer o coraçãozinho de vocês, espero que gostem, saber da opinião de vocês é muito importante pra mim! beijos da dudete

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Era sábado de manhã. Harry acordou meio desnorteado por achar que era quinta e estava atrasado para a escola (por que logo quinta, Harry? Algo de diferente aconteceu neste dia?). O sol não brilhava, o clima frio e os trovões fortes contribuíram para afastar o sono do garoto. A outra metade de sua cama já estava vazia ao amanhecer. Estava tudo bem, não estava? Era realmente um dia escuro e um arrepio percorreu o corpo esguio de hazz. Ele trocou seu short por uma calça de moletom cinza e uma camisa de mangas compridas, com listras azuis e brancas, uma touca protegia suas orelhas do frio e deixavam os cachos expostos. Sem cogitações, ele era lindo de qualquer maneira.

Quando desceu as escadas, tudo o que pôde ouvir foi o barulho da chuva forte e as árvores balançando por conta do vento. Silêncio. A casa estava quieta. Onde estavam Gemma e  Anne? Sério! Era sábado, onde ficaria o café em família? Tudo o que viu foi um Louis sentado no sofá, com uma aparência reconfortante em sua calça moletom e um casaco que já tinha deixado anteriormente com a amiga. Ele estava lendo, para variar um pouco, Harry pensou.

– Você ainda está aqui? Achei que já tivesse ido embora.– um mal educado de olhos verdes provocou.

–Bom dia pra você também, Harry. Acho melhor eu que a barata, não é? Eu bem que queria não ter que ouvir suas provocações por hoje, mas esse tempo me deixou ilhado aqui.

– Você não vai parar mesmo de implicar comigo por isso, não é? Onde estão minha mãe e Gemma?

–Anne precisou ir para o hospital para cobrir uma médica que não acordou bem e Gemma foi fazer a revisão do carro, sua mãe tinha pedido pra ela. Mas com essa chuva, ela ao invés de voltar pra casa, foi pra casa de uma amiga nossa da faculdade que mora bem mais perto de onde ela já estava.

–Ah sim. Pode ficar com seu livro, eu vou subir de volta pro quarto.

–Toma cuidado com a barata. Lembre-se de que nós não a achamos ontem. –É, Louis William simplesmente não poderia ser mais agradável

–Vai tomar no seu cu!– e Harry também não.

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Durante horas, Harry ficou em seu quarto, no twitter, no vídeo game, fazendo nada. Só não queria descer e cruzar com o indesejado. Mas a fome bateu, ele se deu conta de que não havia tomado café, não tinha comido nada.

Muito contrariado, ele foi até a parte de baixo da casa, onde ficava a cozinha.

–Você já almoçou, Tomlinson?

–Não, ainda não.

–Vamos arriscar fazer alguma coisa? Eu tô varado de fome. Tem uns abacates aqui, a gente podia fazer com algum molho, uma salada ou com bacon e ovos, alguma coisa fácil.– Harry propôs.

–Abacate? Você tá de sacanagem, né? Eu não suporto essa porra. Ô bagulho ruim, eww– Tomlinson DETESTAVA abacates. Só podia ser provocação.

–Que tipo de pessoa não suporta abacate? Cara, até vitamina dá pra fazer com ele, é bom pra caralho.

–Cara, se você quer minha ajuda no almoço, você enfia esse abacate onde você quiser, só não na comida.– o assunto era sério pra Louis, que parecia ter regredido para os 6 anos, quando as mães obrigam as crianças a comerem verduras e legumes.

–Você é esquisito. Eu vou pegar os abacates.

–Para, Harry. Eu fico com fome, pois nem Uber Eats eu conseguiria pedir com essa chuva. Mas eu não como essa merda!

Fine line [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora