pink

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[N/A] oi, meus anjos! como vocês estão? demorei muito? espero que não tenha tanto. enfim, o assunto tratado de forma mais explícita no capítulo anterior e novamente abordado neste, é algo realmente muito sério. fiz pesquisas sobre o tema e fiquei extremamente agoniada e triste por ter tantas pessoas passando por isso durante anos, durante uma vida. meu intuito é de alguma forma, quebrar alguns tabus em relação a esta doença que muitas vezes não é levada a sério e nem encarada como algo realmente grave. espero conseguir atingir a empatia de vocês de alguma forma e lhes fazer pensar mais no outro. e mudando de assunto, esse é o MAIOR, eu disse o MAIOR capítulo até agora, mais de 12,2k de palavras, eu tô muito feliz!! sou suspeita para falar, mas acho que ele é um dos meus favoritos! vou colocar o link da playlist das músicas utilizadas nele aqui embaixo! espero que curtam muito, assim como eu curti escrevê-lo!!

playlist: https://open.spotify.com/playlist/7cjMQ98SZCHgtOgfKWRQNj?si=G8Uo5c8mQ9O6cIh0-PW9zA (caso não consigam abrir, é só pegar no meu perfil, também pus o link lá :) )

aviso: este capítulo contém cenas detalhadas sobre transtorno obsessivo compulsivo, se for um gatilho para si, não leia! (e desculpem se talvez tenha aparecido notificação anteontem para vocês, acabei postando sem querer o capítulo pela metade kkkkk)

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Louis passou noites em claro lendo e se aprofundando sobre o TOC, pois mesmo já conhecendo a doença pelas aulas da faculdade, fazia total questão de saber exatamente como ajudar melhor seu menino. Harry era muito orgulhoso e cabeça dura. Tinha uma enorme dificuldade de comunicação e ainda estava em negação para aceitar que sim, ele tinha TOC e que isso já lhe acompanhava por anos a fio. Tomlinson certamente teria um trabalho duro para tratar dele, para lhe convencer que ele precisava ir ao psiquiatra para que ele lhe receitasse um medicamento adequado e que as terapias consigo seriam mais intensas e importantes. Era um longo caminho a se percorrer, mas mais uma vez, Tomlinson estava disposto a trilhar por Harry.

Ler os relatos de pessoas portadoras deste transtorno deixaram Louis ainda mais agoniado e aflito. Imaginar o quão aquilo afligia Big e o quanto aquilo era sofrido...era de cortar o coração. Ele precisaria ser muito forte para não se permitir desmoronar assistindo Harry passar por tudo isso. A imagem das costas machucadas do garoto era algo que o assombrava. Era doloroso imaginar tudo pelo que ele já passou sozinho, sem contar para ninguém. O TOC faz jus ao codinome de "a doença do segredo", pois geralmente as pessoas a enfrentam caladas, em silêncio. Seria um período complicado para os dois e Tomlinson sabia que Styles não era uma pessoa fácil de lidar.

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Alguns dias se passaram desde que Louis tinha tido a certeza de que Harry possuía TOC e depois de estudar muito, ele resolveu conversar cara a cara com o menino, o problema era o encontrar com tempo livre, pois cada vez mais, Big parecia mais e mais atarefado, os tais "treinos misteriosos", as caminhadas que ele dizia dar para passar um tempo consigo mesmo e toda a pressão dos jogos estava fazendo eles mal terem tempo de ficar à sós. Como o garoto não parava em casa, Tomlinson resolveu ao menos conversar com Gemma e Anne sobre tudo isso. Esperou o dia de folga de sua segunda mãe e foi até a casa dos Styles.

-Me disse que queria conversar, meu amor? Está tudo bem? -Anne o recebeu com um beijo na testa e um olhar carregado de preocupação.

-Sim, tia, quero sim. Vai ficar tudo bem.

-Conta o que tá rolando, anão. É sobre você e o pirralho? -Gemma indagou com toda a sua delicadeza.

-É mais sobre o Harry do que sobre nós dois.

Fine line [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora