i am not gay!

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[N/A] oi meniness, tudo bom? queria pedir desculpa por ter """"sumido"""" mas é que estou tendo que ler dois livros em tempo recorde pq eu procastinei por muito tempo e agora tô enrolada, mas enfim. VOLTEI! (notem o tiro que eu dei nas long hair stans com essa mídia!! não me odeiem) espero que curtam o capítulo, foi feito com muito carinho!

[avisinho!] este capítulo contém algumas frases de cunho homofóbico, se isso for um gatilho para você, não leia! eu não tenho intenção alguma de machucar vocês!!

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A semana foi longa para Harry. Não fora pesada em todos os sentidos, mas ainda sim, longa. Não havia trocado provocações com Louis, mas também não havia acontecido uma aproximação significativa. De restante, tudo estava em seu lugar, exceto por Kendall, que parecia cada vez mais impaciente com Harry, que parecia não atar e nem desatar (sendo o menos específica o possível). Durante a semana ela havia o chamado pelo menos umas três vezes para a casa dela (e ainda era quarta-feira). Nada do menino aceitar, cada hora era uma desculpa diferente. Vôlei, psicólogo, ajudar Gemma em casa pois a mãe estava trabalhando muito. O garoto quase esgotou seu estoque de mentiras. Quase estava aceitando ir na força do ódio e fazer o que a menina tanto parecia desejar, pelo jeito que estava o olhando durante esses dias: um sexo bruto, sem muito carinho. Era isso que ela transparecia querer em meio aos olhares devoradores. Harry se sentia um animal raro sendo caçado. Mas ele não fizera isso, não era o que queria, não estava com vontade. Na verdade, ele se encontrava confuso: não sabia o motivo de não querer. Qual é? Tinham vários garotos dando em cima dela, vários querendo uma chance de fazer algo que ele simplesmente estava negando e cada dia mais, a menina parece perder a paciência com toda essa situação:

–Harry, e hoje depois do vôlei, você tem algo pra fazer?– ela perguntou com uma pitada de desesperança e deboche na voz, parecia já prever a resposta.

–Err, tenho. Estudar filosofia, estou meio afundado.

–Eu não sei o porquê eu ainda te pergunto. Tá óbvio que você tá com algum problema, eu só não sei se é comigo ou com você mesmo!

–Precisa ser grossa assim? Eu tô dizendo a verdade.

–Depende do que você chama de verdade né? Vai ver que você tá estudando o filósofo que diz que a verdade é relativa? Porque pra mim, é mentira!

–Caralho, Kendall! Tudo você acha que eu tô mentindo! Tá comigo porquê então? Só pra transar comigo? Que saco!– Ele, embora estivesse puto, estava falando baixo, não era de gritaria,

–Se fosse só por sexo, eu já não estaria mais contigo, né? Porque olha...tá difícil.– já ela, era espalhafatosa.

–Você fala como se nós nunca tivéssemos transado.

–Porra, uma vez, e quanto tempo isso já faz? A gente nem ficava sério! Deve ter mais de cinco meses. Se você me perguntar pra qual lado o seu pau é envergado, eu não saberia te responder.

–Pelo amor de Deus, se ouve, Kendall! Tu só tá falando merda e a gente não tá sozinho! Mede bem o que você tá falando. Isso não é nem assunto pra se falar em público.– Eles estavam em uma mesinha meio afastada no pátio do colégio, embaixo de uma árvore. Era a mesinha dos casais, sempre fora conhecida assim, embora quase ninguém saiba o motivo. Mas ainda assim, não estavam sozinhos. Harry falava baixo, mas não podia garantir o mesmo de Kendall.

–Você não gosta de ouvir a verdade porquê te aflige. Sabe disso. O problema é comigo? Ou é de você consigo mesmo?

–Não tem problema algum, pelo amor de Deus!

Fine line [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora