Uma baronesa libertina
Um seminarista por puro
Um casamento arranjado
A devassidão de Martine d'Aulnoy corromperá a santidade de Benjamin Gaillard?
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— Esta melhor, meu filho? — a voz de minha mãe chegou aos meus ouvidos como se viesse de muito longe.
Olhei para o rosto bondoso e cúmplice. Ela devia saber o que aconteceu na noite anterior. Meu estômago ainda revirava só em lembrar. Acenei e desviei os olhos dela, ao mesmo tempo, fugindo do olhar inquisitivo de Laurie.
Ela estava me rodeando querendo saber o que ocorreu desde a noite anterior, quando me ouviu vomitar no quarto.
Eu não falaria sobre aquilo nunca, com ninguém. Era vergonhoso, humilhante e covarde.
Eu era um covarde.
Meu pai tinha razão ao dizer que eu era a vergonha de sua vida. Um erro impossível de corrigir.
A carruagem fez a curva e alcançou as terras de Martine. Minha futura esposa. Logo, seria ela a me depreciar e perceber que eu não era nada perto de um homem de verdade.
Martine foi extremamente gentil ao convidar minha mãe e irmãs para um chá da tarde, a fim de conhecê-las melhor. Eu fui para acompanhá-las e evitar me deparar com meu pai outra vez.
E ali estávamos.
— Uau!!!! — Coralie gritou assustando a todos enquanto abria as cortinas — é o lugar mais lindo que já vi na vida.
— Como se você conhecesse alguma coisa além das nossas terras, Cora! — Rosalie pilheriou a irmã.
Juliette abriu do seu lado e vi espanto em seus olhos.
— É o lugar mais lindo do mundo mesmo.
Todos olhamos para conferir.
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O caminho de flores coloridas nos levou até perto da porta do castelo. Uma serva nos conduziu. Surpreendi-me com a elegância e simplicidade do lugar.
Enquanto, em minha casa ostentavam luxo e artigos caros. Ali tudo parecia ter sido usado por gerações e cuidadosamente protegidos do tempo.
— Boa tarde, senhora! — Martine se aproximou e outra vez me senti impactado com sua presença.
O vestido rosa claro e branco lhe dava um ar quase angelical. Muito diferente da outra vez que a vi, quando exalava luxúria e pecado.
Ela abraçou minha mãe e a beijou em ambas as faces. Depois cumprimentou cada uma das minhas irmãs, por seus nomes. O que as deixou encantadas, em especial, quando fez pequenos elogios que pareceram sinceros.
— Meu noivo! — a voz rouca fez um arrepio percorrer meu corpo.
Meus olhos foram desviados para seus lábios cheios e avermelhados. Aquela sensação de dormência voltou, enquanto o calor se espalhava por cada fibra do meu ser.
Aquela era a Martine que eu me lembrava. Fogo e lasciva.
Tomei-lhe a mão que estendia e levei-a aos lábios.