𝟕𝐭𝐡 𝐚𝐜𝐭: 𝟏𝟓

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nada nunca faz sentido quando falamos sobre os meus aniversários. desastres acontecem, lagrimas simplesmente caem e na roda de música, nada faz o coração doer menos do que qualquer uma do aerosmith.

quando eu fiz quinze anos o céu amanheceu cinza e o meu corpo doía como o inferno, mas, por mais clichê que pudesse ser, eu não queria mais ficar na cama e amar o meu passado com unhas e dentes só acreditando que ele não vai ir embora daqui em algum momento. hoje ele simplesmente foi embora e não doeu tanto. porque eu sequer lembrava.

mas eu ainda sou a mesma. na mesma praça. com as mesmas marquinhas solares, mesmo que dessa vez elas não sejam da praia. eu só quero sorrir e encher mais 570 balões azuis cor de pérola e entregar na porta do céu. eu sei que eu vou entrar, não há mais silêncio que consiga me repelir de lá. apenas a sua inexistência.

eu só sei amar, amar, amar e amar.

eu me perco em estabelecimentos. eu amo. eu encho a cara de refrigerante pela primeira vez. eu amo mais. eu dou risada. e sinto o meu coração sair de mim. e quando eu canto, eu sinto ele explodindo de felicidade dentro de mim.

𝖔𝖇𝖗𝖎𝖌𝖆𝖉𝖆, 𝖗𝖆𝖖𝖚𝖊𝖑, 𝖏𝖊𝖓𝖎𝖋𝖊𝖗, 𝖌𝖆𝖇𝖗𝖎𝖊𝖑, 𝖛𝖎𝖈𝖙𝖔𝖗 𝖊 𝖇𝖊𝖓𝖊𝖙𝖙𝖎. 𝖙𝖔𝖉𝖔𝖘 𝖔𝖘 𝖒𝖊𝖚𝖘 𝖘𝖔𝖗𝖗𝖎𝖘𝖔𝖘 𝖋𝖔𝖗𝖆𝖒 𝖕𝖗𝖆 𝖛𝖔𝖈𝖊̂𝖘.

𝖽𝖾𝖼𝖾𝗆𝖻𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora