Capítulo 5

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Eu estava no bar atendendo na copa. Antoni estava comigo, ele colocou umas lentes de contacto de cor verde para esconder a cor verdadeira de seus olhos, vestiu uma roupa mais casual, colocou uma peruca castanha e até que ficou diferente.

Enquanto eu servia bebida para um senhor eu digo _ vem que talvez já esbarrei em você e não notei... Você está muito diferente. _ O senhor paga e entrego-lhe a bebida.

Antoni sorri e diz _ Não, se eu esbarrace em você ficaria curioso em conhecer-te e não deixaria escapar. _ ele falou com tanta certeza que não tem como duvidar de suas palavras.

Ahhh, Antoni e as suas respostas!

Dou de ombros e digo olhando em seus olhos _ Não duvido...

- Me dá uma cerveja! _ um homem loiro esbraveja _ Porra moça, você é muito gostosa, aceita dinheiro para mim comê-la _ Do nada o moço diz isso, na verdade ele não é o primeiro e nem será o último que tenta assediar-me...

Eu suspirei e quando quis responder, Antoni ainda sentado, aperta a mão do moço que estava pousada no balcão e ele geme de dor _ Peça desculpa _ é a única coisa que Antoni diz para o moço que gemia de dor, ele gemia tanto de dor que eu achei que sua mão está quebrando.

- Tá, Tá, me desculpe moça, eu nunca mais vou incomodá-la _ ele fala gemendo de dor, eu sei que ele fez aquilo, mas eu estava ficando preocupada.

- Tá bem, você está desculpado! OK? _ Olho para Antoni e ele estava olhando no moço com ódio. _ Antoni, o moço já desculpou-se.

Antoni larga a mão do moço que ficou muito vermelha e diz olhando no moço_ Repete comigo, vou ensiná-lo a ter boas maneiras _ O moço assente assustado e Antoni diz pra mim com toda calma do mundo _ Boa noite senhorita, dê-me uma cerveja? por favor. _ ele olha para o moço como aviso para ele repetir

- Moça... _ ele falava assustado e gemendo de dor

- Senhorita! _ Antoni corrigi gritando e depois acrescenta com a voz mais calma _ E coloca um sorriso nessa sua cara que está feia.

O moço sorri ainda nervoso e diz - Senhorita, boa noite, será que poderia servir-me uma cerveja. Por favor _ Eu assinto e sirvo a cerveja, quando entrego-lhe Antoni diz:

- Pegue com a mão esquerda _ A mão esquerda é a que ele machucou.

O moço nega com a cabeça e Antoni diz gritando:

- Pega logo Porra! _ O moço treme e faz o que ele mandou, ele fazia uma cara feia enquanto gemia de dor.

- Nos vemos, _ Antoni diz quando ele sai.

- Antoni! _ digo quando o moço se afasta _ Você quase partiu o braço do moço!! Não faça mais isso, por favor _ sei que ele não fez por mal, mas não está certo! E se eu não o repreender ele vai machucar muitos homens!

- O que você queria que eu fizesse? Você queria que eu assistisse aquele filho da mãe a tratá-la mal? _ ele diz bravo, eu suspiro e digo com toda calma que Deus me deu.

- Obrigada... Mas por favor, não volte a resolver os problemas com violência, tá bem?

Antoni olha para mim e coloca as mãos no ar em forma de redenção _ Tá bem, na próxima vez vou resolver conversando _ ele pisca o olho para mim e sorrio.

Será melhor assim, sem violência!
Antoni passou o resto da noite comigo, conversamos muito, ele até que me fez companhia... _ Vamos? _ digo quando não tinha mais ninguém no bar. Eu já tinha organizado tudo para que os do próximo turno trabalhassem.

Música tocada no momento da próxima cena. Crazy in love - Beyoncé. Fica bem melhor ler a cena ouvindo os primeiros segundos da música

- Vamos, mas antes... _ em um movimento rápido, Antoni me puxa e me vira de costas, minhas mãos estavam apoiadas no balcão e meu corpo estava encostado no balcão. Eu estava de costas a ele, sentindo seu corpo perfeito à trás de mim. _ Mas antes, _ ele sussurra no meu ouvido _ vamos ver como esse balcão é útil! _ eu sinto seu sorriso no meu pescoço. Em um movimento rápido Antoni vira meu corpo, me levanta pela cintura e me coloca sentada no balcão, depois ele segura na minha nuca, eu gemo e ele me beija com urgência, por instinto fecho os olhos e correspondo. Minhas pernas estavam abertas e ele estava encaixado no meio delas, seus dedos traçavam linhas imaginárias em minhas pernas ainda com vestimentas, assim causando arrepio por todo meu corpo, ainda me beijando suas mãos deslizavam pela curva da minha cintura, minhas mãos estavam entrelaçadas no seu pescoço, eu encosto mais meu corpo nele e entrelaço minhas pernas na sua cintura, eu queria senti-lo, em toda minha vida nunca ninguém mexeu tanto comigo... O que se passa comigo? Ele diminui a velocidade do beijo e beijamo-nos como se tivéssemos todo tempo do mundo, nossas bocas exploravam-se e nossas línguas se deliciavam uma da outra, por fim ele cessa o beijo com uma mordida no meu lábio inferior, _ Gostosa _ ele comenta com a voz rouca. Nós estávamos ofegantes e olhando um pro outro. Eu estava tão envergonhada com esse contacto que baixei a cabeça, não acredito que acabei fazendo isso no meu serviço e pior é que trai meu namorado, se bem que ele não liga muito pra mim, mas não deixa de ser traição...

- Melhor nós irmos _ digo sem jeito ainda com ele alinhado entre o meio das minhas pernas.

Antoni sorri safadamente e diz _ Agora sim podemos ir! _ eu fico sem jeito...

E nesse momento ele já tinha o meu coração... Cedo não é? Mas o amor não é como a ciência, que precisa de lógica para fazer sentido...

Então amores? Mais um capítulo! Espero que tenham gostado❤❤. E se poderem convidem o pessoal que conhecem. Bjs❤

PAIXÃO DOENTIA- duologia - amor incondicional (Concluído)-Sem RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora