Capítulo 26

1.8K 113 11
                                    

Pov Alice

Acordo com o Miguel fazendo carinho no meu rosto.

- Já chegamos. - Disse ele e eu me ajeito no banco olhando para os lados confusas.

- Você me deixou dormi tanto assim? - Perguntei.

- Você estava cansada. - Disse ele dando de ombros.

- Cadê a Lili e a Camilla? - Perguntei dando a falta delas.

- Já entraram. - Disse ele.

- Vamos então. - Disse tirando o cinto de segurança.

- Preparada para voltar a trabalhar amanhã? - Perguntou ele sorrindo.

- Não acredito que vou ter madrugar de novo! - Disse saindo do carro junto com ele.

- Veja pelo lado bom, vamos passar muito tempo juntos. - Disse ele se aproximando de mim.

- E desde quando isso é uma coisa boa?- Perguntei rindo.

- Só por causa desse comentário você vai trabalhar o dobro amanhã. - Disse ele me puxando para perto segurando a minha cintura.

- Duvido. Até porque eu não sou obrigada a nada. - Disse e ele me beijou.

- Dá para os dois pararem de namorar e vir jantar? - Perguntou Camilla nos assustando assim que nos afastamos.

- Não enche garota! - Disse Miguel.

- Vamos logo que a Lili e meu pai estão nos esperando para comer. - Disse ela e entrou.

- Vamos. - Disse e suspirei logo entrando em casa.

Fomos até a sala de jantar e a Lili e meu tio já estavam sentados em seus lugares nos esperando.

Sento no meu lugar ao lado da Camilla e de frente para o Miguel.

- Como você está Alice? - Perguntou meu tio me olhando preocupado.

- Um pouquinho melhor que antes, vai ser muito difícil me acostumar com a ideia de não a ver mais. - Disse.

- Com o tempo você vai se sentir melhor. - Disse ele e eu assenti.

- Vamos comer antes que a comida esfrie. - Disse Lili e começamos a nos servir.

Jantamos em silêncio em um clima muito esquisito e acredito que seja por minha causa.

Lili e meu tio vão para o quarto deles enquanto nós ficamos para limpar tudo.

Começo a tirar a mesa e coloco todos os pratos e talheres na pia.

- Aproveita e lava. - Disse Camilla.

- Eu não lavo louça!  - Disse nervosa.

- Por que não?  - Perguntou ela.

- Para não estragar a minha unha. - Disse óbvia.

- Alguma coisas nunca mudam, é muito patricinha mesmo. - Disse ela e eu reviro os olhos.

- Não tenho culpa se você não cuida das suas unhas. - Disse e logo voltei para a sala de jantar onde o Miguel estava.

- Fugiu de lavar a louça? - Perguntou ele.

- Óbvio! Como você acha que eu mantenho a minha unha linda desse jeito?  - Perguntei mostrando as minhas unhas.

- Isso é frescura. - Disse ele e eu revirei os olhos.

- Você não tem nada para fazer não? - Perguntei.

O caipira Onde histórias criam vida. Descubra agora