Vinte e sete.

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~[PavelDome um pouco mais próximos - Pavel ON]

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Eu estou deitado na minha cama agora. Alguns dias depois daquela viagem a praia que PUTA QUE PARIU, mudou tudo e sabe, eu adoro mudanças.

Inclusive, confesso que estou que nem um bobo apaixonado rindo sozinho.

É né? É isso que eu sou. Um bobo apaixonado.

Completa e internamente apaixonado pelo meu colega de atuação que, seja destino ou não, faz um par comigo kk. Clichê.

Anyway...

Sobre aquele dia: Ficamos lá, eu e Dome, Dome e eu, nos relaxando com aquela fresca trazida do mar e aquele solzinho gostoso, não muito forte, mas que podia deixar algumas marcas.

Durante todo o caminho, nós dois parecíamos duas crianças abestalhadas, assim como se estivessemos vendo o mar pela primeira vez, rindo como se aqueles pequenos peixes pulando fossem extremamente engraçados.

Os peixes não me pareciam tão interessantes assim pra ser sincero. Quem os observava era bem mais bonito e me chamava bem mais a atenção.

A cada segundo eu desvia o meu olhar daquele homem de regata a minha frente. Talvez o cara que estava nos guiando fosse uma espécie de benção, me impedindo de comentar todos os meus pecados alí mesmo, atacando Dome e o comendo de todas as maneiras possíveis.

Então depois de todo esse trajeto, algumas olhadas e um fogo no cu fora do comum, a noite chegou e nós finalmente ficamos sem aquele senhor de meia idade, que acompanhava a gente por todo lado.

Estávamos no hotel agora.

~[Dome ON]

Pavel estava ali, deitado sobre a cama enquanto eu jogava qualquer coisa no celular. Eu podia ver o maldito desviando o olhar de mim a cada miserável segundo.

Ele fez isso durante todo o dia. Talvez ele pudesse me comer vivo.

A verdade é que eu queria que Phoom o fizesse o quanto antes.

Há tempos aquele tarado me chamava a atenção e me arrepiava cada parte do corpo com as brincadeiras perversas. Se ele realmente tivesse coragem de chegar em mim de verdade, quem seria eu para negar?

Independente da nossa situação, independente de quem somos, eu gostava dele, queria prová-lo mesmo que fosse uma única vez.

Eu queria conhecer o seu segundo lado, o lado não pervertido. Porque eu sei muito bem que ele existe.

Eu queria ouvir ele dizendo coisas fofas pra mim, talvez até ter o prazer de receber um cafuné dele.

Puts.

Mas não.

Esse idiota continuava aqui, do meu lado, me olhando e recuando toda santa vez que eu o encarava de volta.

Assim você dificulta as coisas pra mim, garoto.

Eu realmente vou precisar chegar em ti pra demonstrar que quero algo?

Ok então.

Me preparo como se estivesse a ponto de vencer uma guerra, largo o meu celular e levanto da cama, indo até a dele.

- Pavel Phoom - Lá vou eu me sentar na sua cama de solteiro, tão pequena que mal cabia a ele próprio, começando a falar qualquer coisa que me vinha a mente.

- Sabe, eu te vi me encarando várias vezes hoje no barco - Dei um sorriso fraco observando ele se mover e arregalar os olhos, demostrando espanto -  Já que você me quer tanto, por quê não chega em mim de uma vez?

De repente, tudo aquilo pra mim virou um desafio. Eu queria deixar o Pavel com vergonha, seria como uma vitória pra mim.

Karma.

- O que você está falando? Cara, eu... - Ok, eu realmente não pensei que ia ser tão fácil assim.

'Cause we are the champions my frieeend...

- Eu estou falando sobre você não me beijar logo de uma vez - É, eu já estava aqui, em frente a ele. Agora iria até o final.

O jeitinho como o Phoom que eu conheço se transformou em um menininho com vergonha e incrivelmente indefeso é diferente.

Era exatamente isso que eu queria.

Ele não disse nada. Parecia imóvel.

Era agora que eu queria que ele me agarrasse de uma vez por todas.

- Pavel Phoom, onde tá aquele tarado dentro de você, hein? Se escondeu? - Mano, eu estava praticamente no colo dele agora. Eu estava entre as coxas daquele cara gostoso.

Agora eu tinha vergonha. Mas não a ponto de parar tudo.

- Não, ele não se escondeu não - Quando eu menos esperava, aquele cara que parecia um ursinho frágil, mostrou todo seu poder e me atacou.

É, eu estou agradecendo aos céus por isso.

Ele me pôs em uma posição confortável, ainda entre as suas pernas e pedia passagem com a língua entre os meus lábios enquanto agia com as unhas nas minhas costas.

Puta merda, eu posso morrer nesse momento, pelo menos vou morrer feliz.

O jeito como ele me tocava. Delicadamente, de modo leve.

Nem parecia que já tinha me deixado nú em poucos segundos.

Nós continuávamos ali, nos entregando de corpo e alma aquele desejo de outro mundo.

~[Narradora ON]

Pavel já havia se abandonado a sua face fofa há tempos e agora agia de modo bruto.

Em pouco tempo, conseguiu reverter a sua posição, fazendo Dome ficar embaixo dele na cama. Agora beijos e mordidas eram dadas por Phoom no pescoço quase branco do menor, enquanto esse já soltava alguns gemidos baixos.

Como ambos já se encontravam sem nenhuma roupa, os seus membros ali embaixo se chocavam as vezes, deixando os gemidos de Dome ainda mais altos e o desejo de Pavel em um nível maior também.

Então aconteceu.

Pavel Phoom guiou o garoto abaixo de si até que ele estivesse em uma posição confortável: De 4 e com as pernas levemente abertas, encaixando o seu pau ali na entrada do moreno.

O quarto já cheirava a sexo e agora era o lar do eco de diversos gemidos, quase sincronizados, daqueles dois rapazes ali se amando. Gemidos esses que só eram cessados quando, vez ou outra, Phoom se aproximava para beijar o moreno.

Assim continuou por um tempo. estocadas profundas, gemidos por todos os lados e o ranger da cama, até aquele casal chegar em seu ápice.

(...)

Continua no próximo EP de PavelDome...

JoongNine likes a MingKitOnde histórias criam vida. Descubra agora