Meu Doce Rei "Imagine Jungkook"

Beijo perdido

A viagem inteira me senti enjoada, mas não foi por causa do balançar do barco  mas sim, por ver meus pais servindo e sendo maltratados pelos pais do príncipe. Não conseguia olhar em seus olhos, apenas queria sair daquela embarcação logo e implorar perdão à eles. Também sentia asco por cada toque que o príncipe me dava.

Seu sorriso, seu rostos e seu toques me faziam sentir-me suja. Queria arrancar sua pele e fazê-lo sofrer até a morte por esta punição que não tem cabimento. Se ele acha mesmo que eu merecia algum tipo de castigo, que o fizesse em mim! Mas ele é tão baixo como seus pais.

— Entramos na capital majestades! — o capitão avisa.

Assim que levanto meus olhos, vejo a bela Bruxelas, a capital era bem maior e mais moderniza que Bruges.

— Pronta querida? — o príncipe falou, sinto sua presença atrás de mim. Não o respondi apenas o deixei só admirando a paisagem.

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Assim que me instalei no meu quarto, Angélica estava logo atrás de mim. Sento-me na cama e deixo meu corpo pesar e o cansaço se esvair.

— Olivia... — ela disse baixo. — trate de se arrumar logo, os aristocratas e nobres estão chegando e querem conhecê-la.

Suspiro e lembro-me do caderno que o Duque me deu para decorar tantas nomes importantes em Bruxelas. Meus ombros pesam, devem ser pela culpa.

— Pegue roupas para mim, irei banhar-me... — praticamente me arrasto até o outro cômodo onde havia uma banheira centralizada.

— Precisa de ajuda?

— Não, apenas deixe uma toalha para mim.

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Angélica junto com outras duas empregadas ajudam-me a apertar o espartilho. Um vestido lilás rodado e com mangas bufantes e detalhes de renda preta estava em cima da cama, um vestido simples para um pequena reunião com algumas figuras "importantes".

— Está bom, peguem o vestido. — Angélica diz para as outras duas que pegam a peça.

E em pouco tempo já estão arrumando meu cabelo e uma maquiagem leve pois a tarde está ensolarada. Após estar pronta, Angélica me guia até o Hall.

Eu achava o palácio de Bruges grande, mas este daqui é praticamente duas vezes maior. As paredes revestidas de ouro maciço e mármore branco eram o atrativo do lugar, as várias pinturas dos anti reis e rainhas cobriam as paredes. As cortinas de veludo enfeitavam as grandes janelas, e o carpete vermelho no caminho era meio exagerado.

Assim que cheguei no Hall, pude ouvir nomes conhecidos.

— Mathis Gandt! Que bom revê-lo! — o rei riu exageradamente cumprimentando o homem de cabelos brancos e postura curvada.

Mathis Gandt, um importante aristocrata e homem cheio de posses, terrenos e dinheiro em Bruxelas. Ao seu lado Léon Brakeveld, um general heroico do exército belga real. Conhecido por suas guerras e missões bem sucedidas e próximo à ele a senhora Louise Van Daele uma aristocrata, ficou viúva recentemente e recebeu toda a fortuna do marido. A mulher é conhecida por se dar bem nos negócios, não sei certamente que tipo de negócios ela tem com a família real mas sua fortuna só multiplica com o passar do tempo.