Bestial

11

Franzindo o cenho, Isabelle olhou para os punhos amarrados sobre a cabeça, presa a cabeceira da cama. Ela procurou Bestial pelo quarto, mas o cheiro de café a fez ter certeza de que ele estava na cozinha. Olhou para a janela e sorriu ao perceber o tempo nublado. Iria chover logo logo, ela sorriu. O inverno era a época do ano preferida de Isabelle. Amava o friozinho, e amaria ainda mais ficar aconchegada a Bestial enquanto escutaria a chuva.

Estava distraída olhando a chuva, cantarolando uma música, quando um puxão repentino de seu lençol a fez soltar um gritinho de medo. Bestial subiu em cima dela e olhava para o corpo nu dela atentamente.

— bom dia, minha linda. - ele sorriu, tocando a costela dela suavemente.

— bom dia. - ela disse. - então, por quê minhas mãos estão amarradas?

— quero tentar algumas coisas.

Ela balançou a cabeça.

— Mary está lá em baixo, e tenho que dar um pouco de atenção para ela...

— Torrent está dando toda a atenção que ela precisa. - beijou-a no canto canto da boca. - ele a levou para a casa dele. Um encontro. Ela disse que iria te ligar mais tarde.

— ele não perde tempo mesmo, ein?

Bestial Deu de ombros e se livrou do moletom que vestia, ficando totalmente nu. Ele deixou seu corpo pesar sobre o dela, mas não completamente para não tornar difícil dela respirar. Seus cutuvelos estavam apoiados em cada lado dos braços, dela. Ele parecia animado.

Isabelle se remexeu sob ele.

— adoraria tocar seu rosto agora, Hulk. Mas algum cara muito mal amarrou meus punhos.

— ah, que pena. - ele esfrergou sua bochecha na dela por alguns segundos e mordeu o lóbulo da orelha. — eu quero fazer algumas coisas hoje, amor.

— tipo?

— quero realizar algumas fantasias.

Ela sorriu.

— ah, é? Quais?

Bestial umideceu os lábios e pulou para fora da cama. Ele virou-se para ir ao banheiro, e ela adorou ver a bela bunda dele. Quando ele voltou, tinha uma caixa preta nas mãos, um pouco maior do que uma caixa de sapatos.

— ganhei de Darkness. Ele já tinha alguns desses, e, como eu estava curioso sobre isso, ele me deu. Assisti alguns vídeos essa manhã, e decidi usá-los com você.  - ele tirou a tampa da caixa e sorriu. - ele nunca os usou, já que tinha outros desses. Mas joguei algumas coisas fora.

— o que você jogou?

— anel peniano, um Chicote, uma algema, um vibrador em formato de pênis e um grampo para seios. Fiquei com o resto. - ele disse e sorriu ao vê-la rindo. Ele tirou o conteúdo da caixa e colocando na barriga dela; Uma venda, velas aromatizantes, lubrificantes, um plug anal com um tecido tão macio que fez cócegas em Isabelle e um gel lubrificante beijável.

— uau, ainda restou muita coisa. - ela disse, sua mente funcionando devagar. - por que jogou as outras coisas fora?

Ele grunhiu.

— você não vai sentir falta. Eu posso prender seus seios com meus dentes ao invés daqueles grampos. O anel peniano me incomodaria. A algema machucaria seu pulso e o Chicote machucaria sua pele linda. - ele fez uma careta de desgosto, se lembrando do vibrador.- e apenas meu pau vai entrar em você, nem um outro. Mesmo que ele não seja de verdade.

Ela já estava acostumada com o jeito possessivo dele. Ansiosa, Isabelle se ajeitou em baixo dele.

— e quando vamos começar?