- Seus filhos da pu/ta, PAREM. - Gritei ali mesmo da sacada e logo saí correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse
presente eu estava totalmente ralada.Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda.
- É SÉRIO, PAREM. - Gritei novamente, enquanto Vicente e Patrick quase se esfolavam, os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me olharam.
- Esse veadinho que começou, eu estava aqui de boa na minha... - Vicente disse como uma criança, mas sempre com o seu típico sorriso debochado.
- Esse pa/u no c/u queria entrar na sua casa para falar com você, esse cara é perigoso para você, Gabriela. Vai saber o que ele queria... - Patrick falou ofegante e quase que eu disse ''continuem aí brigando por mim, feras, a diva aqui vai voltar para o seu sono de beleza'' mas
não, ao invés disso, apenas disse: - Está tudo bem, Patrick. Para mim Vicente não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à
vontade.- Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele. - Vicente disse como se estivesse ameaçando Patrick, e ele estava.
- Tem certeza, flor? - Patrick debochou. - Então vem, guerreiro. Quero ver se tu é foda mesmo.
- Você sabe muito bem que eu sou, sua bichi/nha. - Vicente disse. - Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá. - Vicente disse e partiu para cima de Patrick, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.
- Eu vou falar só mais uma vez... - Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar. - PAREM. - Gritei novamente. - Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês... com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa. - Vicente e Patrick se olharam rapidamente.
- Você me assusta, Gabriela... E olha que ninguém me assusta. - Patrick disse.
- Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. - Vicente implicou. - Mas enfim... Para que cortar, gata? Se você pode fazer outras coisas... - Vicente disse mordendo os lábios,
totalmente malicioso. - Foi aí que Patrick tentou ir para cima dele novamente, mas eu o impedi.- Ok, gente... Acabou o show. - Me dirigi aos vizinhos. - Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM. Dona Mary, vá lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água
com legumes... - A senhora fez uma cara de ofendida e saiu. - Sr. George, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo...- Mas eu não estava fazendo nada. - O homem retrucou.
- Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigada.
- Vão indo todo mundo, que o show dessas ''garotas'' já acabou, obrigada por
comparecerem. - Os vizinhos estavam dando meio volta e voltando para suas casas, enquanto Vicente e Patrick discutiam. Me virei para os dois.- Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade. - Falei.
- Mas eu quero falar com você. - Patrick insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito bad boy.
- Mas ela não quer falar com você. - Patrick decidiu por mim.
- Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pega umas minas. - Nossa, olha quem falando, Vicente Machado, o garoto mais
nervoso que eu conheço. Mas ele falou aquilo apenas para implicar.- Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra? - Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Vicente mudar sua expressão suave, para o VERDADEIRO Vicente.
- O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... - Vicente disse.
- Comi sua mãe. - Patrick repetiu, e então, Vicente partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para
voltar aos aconchegos da minha linda cama. Deixes ele lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três na tal pauleira.Havia uma uma sms de meu pai dizendo que ele ''dormiria no escritório''... Dormir no escritório? Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá.
Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Cindy entrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros de altura mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo '' sou vadia''.
- Oi pirralha, a janta já está pronta? - Ela perguntou e eu ri ironicamente.
- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.
- Que Deus a tenha. - Ela debochou. -Mas agora... eu mando aqui.
- Não sonha, Cindy... Um dia sua máscara cai. - Falei.
- Deus o livre minha máscara facial cair. - Ela disse massageando o rosto. - Imagina só, eu cheias de rugas. Não consigo nem pensar. - '' Oi burrice'' pensei comigo. - Então pirralha... Já
que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora. - Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. - Ah, depois vou para a casa da minha querida vó. - Mentira. - Só volto amanhã.- Você vai é pro seu ponto que eu sei. - Impliquei.
- Olha o respeito, pirralha. - Ela disse.
- Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta. - Falei, enquanto pegava uma maçã e a mordia. Cindy ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite.
E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Vicente nesse outro mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Vicente vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava
fora de cogitação.Tirei os fones, porque ouvir musica não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulhão, tipo um estrondo, levante-me da cama praticamente voando e totalmente
assustada. Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto de meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo
de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca. Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo,
algo nojento... Eca..
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Possessive
FanfictionIsso é apenas uma adaptação, todos os créditos a : ~Wazzuplola Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. " - Vicente Fialho Machado E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse de...