- QUE POR/RA! - Não consegui reprimir um grito ao ver aquilo, Vicente estava atirado no pé
da escada todo ensanguentado, provavelmente ele conseguiu entrar, foi até as escadas, mas
perdeu as forças ao tentar subir e caiu ali mesmo... Havia sangue em tudo quanto é parte de seu
corpo, principalmente em seu rosto. Confesso que até fiquei com pena... Mas bem pouca. Aquilo
chegava a ser nojento.- Eu estou bem. - Ele disse tentando se mover e gemendo de dor.
- Ok, então vá embora da minha casa. - Falei indiferente, mas o que menos Machado estava
era bem.- Não começa Gabriela, foi só modo de falar... Agora me ajuda, por/ra.
- O que? Você quer minha ajuda? Hmm... Vai ter que implorar.
- Eu não costumo implorar, você sabe muito bem disso... Eu mando e as pessoas fazem,
simples.- Você sabe muito bem que comigo é diferente. - Falei. - E você esta sujando todo o meu
chão, droga.- Gatinha... Eu juro que depois que você me ajudar.... Eu te dou quantas noites de prazer
você quiser. - Vicente disse, mesmo todo esfolado, ele continuava lindo. Mas mesmo assim, dei
uma gargalhada alta.- E o que te faz pensar que eu quero isso ?
- Simples, todas querem.
- Já te falei que eu sou diferente.
- Quando eu ficar bem, eu juro que eu vou te matar...
- Então, se eu te ajudar eu vou estar montando minha morte, é isso? - Eu estava
adorando sacanear Machado, até porque ele estava ali atirado e todo machucado, não poderia fazer
nada.- NÃO FO/DE, POR/RA. - Vicente firmou a voz. - Me tira daqui, e me leve para aquele sofá. -
Ele disse apontando.- Como eu vou fazer isso? Você é muito pesado... E já não basta sujar meu chão, ainda
vai sujar o sofá... Ah não, Vi. Negativo. - Cruzei os braços me fazendo de boba.- Eu te dou 100 sofás depois se você quiser... Mas me ajuda a levantar, por/ra.
- 100 sofás? Quem é que tem 100 sofás? Não cabe tudo isso aqui... Olha em volta. - Eu
estava me divertindo.- Cara/lho, Gabriela. Para de gracinha e me ajuda a levantar e a tirar esse sangue todo.
- Mas não era só ajudar a levantar? Agora eu já tenho que ajudar a limpar o sangue também... - Falei e Vicente respirou fundo, ele estava muito irritado, se ele não estivesse
impossibilitado eu estaria morta com 10 tiros e a maioria seria na boca. - Ah e fala direito comigo
que eu não sou as arrom/badas que tu pega.- Mas eu já te peguei... - O fuzilei com os olhos. - Ok... - Ele bufou e fez uma cara de dor. - Gabriela querida, você é uma princesa, linda, maravilhosa, idiota, arrom/bada, filha da pu/ta... - O
fuzilei com os olhos novamente. - Mentira, você é mó gostosa, eu comeria mais uma vez. MAS
AGORA ME AJUDA, POR/RA. Eu estou com sangue até no c/u e não gostaria de morrer. - Que exagero.- Eu não vou tirar o sangue do seu...
- Gabriela, para de brincadeirinha e me ajuda... Mostra que tu serve pra alguma coisa. - Vicente disse.
- É nessas horas que eu agradeço Patrick, mas acho que ele te bateu muito pouco... - Falei.- Ah e você acha que foi aquele veadinho que fez isso comigo? - Ele riu irônico. - Sonha, Gatinha, sonha..
.
- Não me chama de Gatinha. - Falei me aproximando mais de Vi e o ajudando a
levantar. - E eu não vou te levar até o sofá, vou te enfiar na banheira, isso sim... Porém, você vai
ter que subir as escadas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Possessive
FanfictionIsso é apenas uma adaptação, todos os créditos a : ~Wazzuplola Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. " - Vicente Fialho Machado E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse de...