Eu e meu pai atravessamos a rua conversando sobre coisas alheias, até a porta da casa
dos novos vizinhos.- Seja educada. - Meu pai disse como se eu tivesse três anos de idade e deu três toques
na porta grande branca que logo se abriu, mostrando uma mulher linda, tinha os cabelos
escuros longos e um sorriso maravilhoso, vi meu pai ficar hipnotizado por alguns minutos.- Oi. - Falei para a mulher, tirando meu pai do transe.
- Ah oi. - Meu pai sacudiu a cabeça se livrando de seus pensamentos. - Moramos aqui na
frente, descobrimos que teríamos vizinhos novos e viemos dar as boas vindas. - Meu pai disse
sorridente.- Bom, no caso, vizinha, pois sou só eu. - A linda mulher disse e riu.
- Está certo, está certo. - Meu pai riu. - Essa é minha filha Gabriela. - Dei meu melhor
sorriso.- Nossa, que menina linda. - Ela disse sorridente. - Você deve ser um pai muito cuidadoso.
- Bom, eu tento. - Ele disse. - Quase que eu ia me esquecendo, sou Elias da Silva. - Ele
se apresentou e eu via a troca de olhares entre os dois, estava até sentindo-me avulsa ali.- Elias da Silva das empresas Silva's? - Ela perguntou.
- Sim. - Ele assentiu.
- Ouço muito falar. - Ela riu. - Sou Eugênia... Eugênia Machado. Querem entrar?
- Não queremos incomodar. - Meu pai foi educado.
- Sim, adoraríamos. - Falei pois senti o clima que havia fluído entre os dois.
Entramos e Eugênia pediu para que nos sentássemos em um dos únicos móveis que havia
naquela enorme sala, um sofá grande.- Bom, como podem ver, eu ainda tenho que arrumar toda essa bagunça. - Ela riu sem
jeito e sentou-se em uma cadeira que havia por ali.- E então, Eugênia... Você veio de onde? - Meu pai perguntou todo sorridente.
- Londres. - Ela respondeu e eu lembrei-me de Vicente.
- Ah, Londres? Legal... Eu estive lá há algum tempinho atrás à trabalho. - Meu pai
comentou. - E você mudou-se por quê? - Meu pai estava sendo curioso demais.- Queria ficar perto do amor da minha vida. - Ela disse rindo e meu pai ficou com uma
expressão meio descontente.- Você namora? - Ele perguntou indelicado.
- Não, não. - Eugênia deu uma gargalhada. - Estou falando de meu filho, quero fazer uma
surpresa para ele e então me mudei, ele mora aqui por perto.- Ah, mãe solteira?
- Sim... E sua esposa?
- Ah, eu sou viúvo. - Meu pai disse. - Ela faleceu quando Gabriela tinha apenas dez anos.
- Sinto muito.
- Não precisa sentir. - Meu pai deu um sorriso de leve.
- E você, Gabriela... - Eugênia pôs sua atenção em mim. - É uma garota bonita... Tem
namorado? - Ela perguntou, mas meu pai se meteu quando eu fui responder.- Por enquanto não, já disse que só quando ela se formar... - O olhei e fiz uma cara
esquisita.- Você nunca falou isso. - Falei.
- Acabei de falar. - Ele deu de ombros. - Você já arruma muito problema, imagina se
começar a namorar...- Pai, na frente da moça não, por favor. - O repreendi e dei um sorriso á ela que nos
olhava.
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Possessive
FanfictionIsso é apenas uma adaptação, todos os créditos a : ~Wazzuplola Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. " - Vicente Fialho Machado E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse de...