Capítulo 49 - Amber

327 9 4
                                    

- Então. - Eugênia começou à falar. - Eu quero que vocês saibam o real motivo de nós
termos vindo à esse restaurante. - Ele disse olhando para mim e Vicente ( que jogava um jogo
idiota em seu celular) e logo olhou para meu pai, que sorriu.

- Sim... O que Eugênia quer dizer é que... - Meu pai deu uma pausa e eu os olhava já tendo
noção do que era. - Agora é oficial, estamos juntos. - Dei um gritinho e comecei a bater palmas
igual à uma louca. Vicente continuou à jogar seu jogo, minha vontade era de dar um cutucão nele
e chamar sua atenção, mas eu não podia.

[...]

Meu celular tocou assim que eu terminei de vestir meu pijama, já fazia mais ou menos
uma hora que eu havia voltado daquele restaurante, eu ainda estava com raiva de Vicente, mas
procurava entender ele de todas as formas, ele sempre foi livre e agora ele era um cara
''compromissado''. Talvez fosse difícil para ele. Mas mesmo assim, ele não precisava fazer
essas merdas.

- Alô. - Atendi sem vontade na voz.

- Gabriela. - Ouvi a rouquidão típica de Vicente do outro lado da linha, sua voz era calma e
sexy.

- Fala. - Disse simples me jogando na cama.

- Você está muito brava? - Vi diversão em sua voz.

- Sim. - Fui curta.

- Opa, então deve estar mais gostosa ainda. - Ele disse e eu revirei os olhos.

- Você sabe que você foi um filho da pu... Não, filho da pu/ta não, porque Eugênia é
maravilhosa, então, pa/u no c/u, isso, você foi um pa/u no c/u. Então está ciente da merda que
você fez?

- Que merda eu fiz? - Ele parecia confuso. Garotos.

- Cara, você deu em cima daquela ridícula na minha frente e não me ligou o dia inteiro. -
Coloquei para a fora.

- Tenho uma pergunta. - Ele disse ignorando meu descontentamento.

- Faça.

- Pode abrir a por/ra da sacada?

- Eu não acredito que... - Falei indo em direção à minha sacada, logo a abrindo e vendo
Vicente, ele sorriu com o celular ainda em seu ouvido.

- Oi. - Ele disse chegando mais perto e me dando um selinho. Eu me afastei, ainda estava
brava, ou tentando permanecer brava.

- Você sempre da um jeito de aparecer. - Falei indo trancar a porta e em seguida atirei-me
em minha cama.

- Seu pai está em casa? - Ele perguntou.

- Não, está na casa da sua mãe. - Respondi.

- Será que eles não entendem que são velhos? - Ele disse e se atirou na cama ao meu
lado.

- Deixa eles, Vicente. Você é sempre do contra.

- Feliz em ser minha irmãzinha? - Ele perguntou debochado e eu olhei para ele
rapidamente. - Vou cuidar de você bem direito. - Ele começou a dar beijos em meu pescoço,
mas eu me esquivei para o lado desviando.

- Sai. - Falei.

- Por/ra, você está mais chata do que o normal hoje, depois reclama que o cara não é
carinhoso. - Ele disse deitando-se no lado vago da cama.

- Mas você não é, você é um pa/u no cu, isso sim. - Falei.

- Não sei o motivo de tanta raiva, por/ra. Eu só disse que ela estava ótima.

- E a olhou de cima a baixo de uma maneira sexy. - Cruzei os braços enquanto estava
escorada na cabeceira da cama.

- Ela é gostosa. - Ele disse simples.

Possessive Onde histórias criam vida. Descubra agora