Parte 15

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Dá para acreditar que a minha sogra tem uma cama elástica no quintal? Sim, ela tem. Mas ela só está montada pois a festa de casamento vai ser aqui nesse quintal e há muitas crianças vindo para essa comemoração.

Agora, eu e meu noivo, estamos dentro dela, toda forrada de lençóis, travesseiros e cercados de pacotes de doces, salgados, alguns refrigerantes no isopor que fica num canto bem afastado e o notebook. Estamos assistindo um filme e estamos deitados aqui, como se fôssemos crianças criativas criando uma cabana de lençóis. O céu está bem estrelado e a lua está quase cheia, a iluminação então é natural... e do notebook.

Solto uma risada alta e descontrolada quando Edward se engasga com a pipoca. Ele estava fazendo essa graça de arremessa-las na boca e agora está pagando o preço. Ele ainda tosse e me encara vermelho e arfando.

— Eu avisei. -Sorrio um pouco mais me lembrando do motivo de ter começado a rir.

— Muito engraçado mesmo eu quase morrer. - Ele bebe um pouco de refrigerante.

— Que morrer o quê gatinho, vira essa boca para lá. - Abraço ele quando termina de beber. - Agora me abraça bem forte que eu tô com medo desse filme.

— Mas é um filme de comédia.

— Eu morro de medo disso. - Me aperto nele e ele começa a rir da minha desculpa idiota.

— Não tema minha amada, seu salvador está aqui. - Ele diz beijando o meu cabelo.

— Onde? Lá fora? Não estou.... Ah, é você? - Olho sapeca para ele. Ele morde a minha orelha e eu dou tapas nele para que se afaste.

Quando o filme acaba. Edward pega o notebook e guarda na camionete. Me embrulho mais com o edredom pois o frio aumentou sem a luz do aparelho. Essa é a sensação. Edward volta para o meu lado e esfrega o seu pé gelado no meu.

— No que tanto pensa, hein? - Ele pergunta com o rosto enterrado em meu pescoço.

— Pensava em quanta sorte a gente tem em não ter mosquitos aqui. - Ele para de judiar do meu pescoço e me olha curioso. É difícil ver sua expressão na pouca luz.

— Eu estava pensando na nossa lua de mel.

— Ah é? E para onde vamos?

— Pensei em passar um tempo numa casa perto da cachoeira aqui perto, perto tipo, 15 quilômetros. Ficaríamos lá até o dia que você quisesse.

— Eu gosto de ouvir isso. Você faz o que eu quero. - Puxo seu rosto e lhe dou um selinho. - Agora estou pensando nas vantagens de ser sua esposa.

— Muitas vantagens.

— Não sei, tenho que ser mais bem convencida. - Digo sentindo ele entre as minhas pernas e movendo minha calça para baixo. - Vou ficar com frio assim. - Digo me lembrando de quão mal o frio me fez num passado não tão distante.

A ilusão que tive foi tão real quanto as lembranças dos primeiros socorros de Edward em mim. Morrer congelada, agora eu sei, é tão doloroso quanto morrer queimada, por mais que eu não tenha morrido. Mudando o foco dos meus pensamentos, sinto a boca de Edward se movendo pela minha barriga e chegando a minha calcinha.

— Você não vai sentir frio. Prometo. - Seu hálito quente escaldando a minha pele, sinto arrepios subindo por todo lugar.

Ele sobe o meu moletom e ataca os meus seios com vontade. A maciez da sua boca me deixa relaxada e excitada. Ele volta a descer e puxa a calcinha junto. Sua língua sobe e desce na minha entrada e sinto o vento gelado me causando um choque gostoso nos seios quando o calor do meu corpo aumenta gradativamente.

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