Merlin - Draco Malfoy

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A semana que se seguiu foi talvez a mais cansativa que Ella ja teve, os treinos com Snape estavam cada vez mais intensos, e ele não a deixava faltar em nenhuma de suas aulas particulares, por outro lado, ele não dava a minima se ela matava outras aulas para estar ali. Ella passava depois o resto do dia correndo pela escola atrás dos professores, explicando a situação e pedindo que eles deixassem ela repor.

Quando não estava com Snape, ela estava estudando o que tinha perdido. Jade e Draco a ajudavam bastante, o que era uma sorte, e eles não faziam perguntas sobre aonde ela estava, e nem o por que de ela parecer tão cansada. Eles somente a ajudavam, e isso era ótimo.

Naquela manha, Ella estava se arrumando para matar aula e ir para a sala de Snape, foi quando uma coruja irrompeu seu quarto. A coruja era branca e grande, seus olhos escuros como a noite, e Ella poderia a reconhecer em todo o canto do mundo.

- Ola, Yara! Tem algo para mim?

A coruja pousa na frente dela, estendeu a pata. Ella retirou a carta, fez um carinho na coruja, que se apoleirou em sua cama para descansar. Ella abriu a carta, já sorrindo. O selo de Merlin na frente.

"Querida Ella,

Snape tem me contado tudo sobre você e seus poderes, e eu devo dizer que estou cada vez mais orgulhoso de você. Queria que eu tivesse alguém para me ajudar na minha época, seria tão mais fácil. Mas você tem, e isso quer dizer que vai poder aproveitar ainda mais do que eu esses poderes, e do jeito certo.

Soube que fez o escudo, isso é incrível! Ele é tão poderoso quanto eu imagino que seja? Já tentou bater nele depois? Faz com que ele voe para cima do oponente, da uma batida forte, pode derrubar um monte de gente, dependendo da força que impor. Tente isso.

De qualquer modo, esta carta é para bem mais do que dizer como estou orgulhoso de você. Estou de volta a cidade. Dumbledore soube, e pediu para que eu visite o Castelo assim que possível. O que acha, ah? Seu velho avô aparecendo ai pode ser algo muito interessante. Seus pais não vão gostar que eu vá sem falar com eles antes, sabe como é, são tão caretas, tadinhos. Mas isso não importa, quero ver minha neta.

O que me diz? Quando chegar ai, quem sabe você e eu não possamos duelar um pouco? Como nos velhos tempos, mas com um pouco mais de poder.

Espero sua resposta ansiosamente.

Com amor, vovô Merlin."

No final da carta, Ella estava o mais sorridente que jamais esteve. Escrever sua carta de volta rapidamente, colocou na perna da coruja.

- Pode descansar um pouco aqui. - Ella disse. - Vou te deixar agua, e quando estiver pronta, leve isso para Merlin para mim.

A coruja da um pio alegre. Merlin arranjou um potinho, encheu de agua e deixou encima de sua cama. Saiu correndo para fora do lugar, Snape odiava atrasos. Quando chegou em sua sala, respirou fundo e bateu na porta.

- Entre. - Ela entrou. - Esta atrasada.

- Sinto muito, professor. Meu avô me mandou uma carta, tive que parar para responder.

- Entendo... - Snape concorda. - Dumbledore me contou que tinha convidado Merlin a se juntar a nós aqui em Hogwarts.

- De fato. - A menina sorri. - Meu avô acabou de me contar isso, ele vira.

- Esplêndido, aposto que ira adorar ver seu progresso.

- Eu aposto que sim. - Se anima mais ainda. - O que vamos treinar hoje?

- Seu escudo, é claro. Fiz umas pesquisas e descobri que escudos conjurados desse jeito são feitos incrivelmente raros, somente um mago pode fazer isso.