Merlin - Draco Malfoy

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- Desculpe, senhor, mas ainda não entendi. - Harry pede. - Que a historia tem haver com Relíquias?

Xenofilio despertou de mais um de seus devaneios, e desta vez, seu corpo saltou também, pulando de pé. Agarrou uma folha de papel e um lapis:

- Talvez assim fique melhor... - Desenhou uma linha reta. - A Varinha das Varinhas. - Um pequeno circulo na base. - A Pedra da Ressurreição. - E por fim, fechou os dois com um triangulo. - A Capa da Invisibilidade. Juntas elas se tornam as Relíquias da Morte, juntas, elas tornam seu dono o Senhor da Morte.

A mente de Ella deu um pulo forte, e logo ela se viu no cemitério com Hermione, era o tumulo, tinha a mesma figura.

- Senhor, os Peverell tem alguma relação com as Relíquias? - Quis saber, pela primeira vez o homem deu um sorrisinho:

- Sim, sim, sim. Dizem que os irmãos Peverell foram os irmãos originais, e assim suas Relíquias foram passando pelas gerações.

- Incrível.... - Rony murmura pensativo.

Xenofilio olha para a chaleira, estava cheia, assim como os copos.

- Olhem só, o chá esta esfriando. Farei mais, me esperem aqui.

E agarrando a chaleira ele desceu rapidamente dali. Ella se levantou dali no mesmo momento, tinha conseguido o que queria, era hora de cair fora.

- Hora de irmos. - Avisou.

- Sim, ainda somos fugitivos, não é bom ficar no mesmo lugar por muito tempo. - Harry concorda.

- E eu não quero beber mais nem um gole daquele chá. - Rony complementa.

Hermione só seguiu, estava muito imersa nos pensamentos, matutando alguma coisa. Ella ate quis perguntar o que era, mas decidiu deixar para depois, afinal, sua convivência com a outra menina a ensinou que enquanto Hermione estiver pensativa, nada pode a tirar de seu mundo de ideias.

Desceram juntos as escadas, encontraram Xenofilio olhando pela janela muito pensativo, a chaleira estava no fogo, que estava ligado, mas não tinha água alguma dentro do recipiente.

- Esqueceu a água. - Rony avisa.

O homem deu um pulo de susto, olhando para trás, claramente sendo tirado a força de seus pensamentos. Ella pensou que talvez ele fosse como Hermione, uma vez que vai para o mundo de suas ideias, necessitaria de muito esforço para os tirar sem causar algum estrago.

- Como disse? - Perguntou o homem, claramente muito confuso.

- A água. - Rony apontou para a chaleira. - Esta sem água. De qualquer forma, não se incomode, não por nós.

- É, nós temos que ir agora. - Harry diz.

- Ir? - Xenoflio começou a se mexer nervoso. - Não, não, não. Oh, não. Não podem ir, não podem.

- Nós temos. - Ella diz. - Foi uma ótima visita, muito obrigada pelas informações, você foi incrivelmente util. Hora de ir.

A garota avançou para a saída, mas o homem foi mais rápido, pulou para frente da porta, impedindo a passagem. Estava respirando muito rapidamente, os olhos arregalados.

- Me desculpem, me desculpem. Eu sinto tanto. Eu não quero, mas eu preciso.

- Senhor, saia da minha frente. - Ella puxou o cajado, já ficando irritada com aquilo.

- Sr. Lovegood... - Harry chega perto. - Que esta acontecendo?

- Foram eles... - Murmurou, muito nervoso. - Ficaram com raiva sobre o que eu estava escrevendo... Queriam informações sobre vocês, mas eu não sabia de nada, não falei de nada... Então eles levaram ela. Levaram minha Luna, minha doce Luna... E o único modo de ganha-la de volta é entregando você, Potter.