Com o acabamento do último feiser completo, pego as armas e vou testá-las no quintal. Aproveito o cinto de ferramentas de Matthew para facilitar no transporte e usá-lo como coldre.
A manhã era tão linda quanto a noite. O frio ainda se fazia presente no ambiente, mas sua temperatura não chegava a gelar os ossos. Aos poucos o céu retomava seu tom rosado que havia visto de primeira, e as estrelas continuavam lá. Uma visão de tirar o fôlego.
Termino de colocar os sensores nos frutos que havia ajeitado em cima da cerca e me afasto. Essa era a hora da verdade.
○ Alvo 1 neutralizado. Alvo 2 neutralizado. Alvo 3... calculando.... Alvo 3 neutralizado. Alvo 4 neutralizado. Todos os alvos foram neutralizados com sucesso ○
Repito o teste com todos os gadgets que havia criado baseado no comportamento que Techno tinha registrado sobre o Camaleão, assim como a granada especial projetada pelo senhor Spock. Para não gastar todas e ter que reconfigurá-las depois, pego apenas uma para checar o efeito. Era certo de que as demais se comportariam da mesma forma.
Vendo resultado positivo nos equipamentos, entro na casa e vou preparar um café. Prefiro optar pela forma natural de preparo, então procuro pelo coador e as ferramentas necessárias para trazer à existência uma das grandes maravilhas do mundo.
- Você não dormiu nem um pouco, não é?
Assim que termino de dar a última passada no café, Matthew me observa da batente da cozinha. Ele estava descabelado, coçando os olhos sonolento; não devia nem ter acordado ainda. Enfrentava um dilema entre ficção e realidade.
- Não deu tempo - brinco. - Café?
- Hm, claro. Seria ótimo.
Pego uma caneca e o sirvo com a bebida quente. A primeira golada o faz despertar no mesmo instante.
- O que você colocou aqui? - inspecionava a caneca curioso.
- Pó de café, água e açúcar. Não sei nesse mundo, mas de onde eu venho é assim que se prepara a melhor bebida de todos os tempos.
O garoto segura o riso e aproveita para apreciar seu café em mais um gole, tentando conter a urgência de acabar com tudo de uma vez o máximo que conseguia.
- Está perfeito.
- Nada fora do normal, então - escondo a face na minha caneca, disfarçando o falso orgulho em uma tragada.
Era difícil eu realmente me vangloriar de alguma habilidade ou qualquer coisa que possuía. O senhor Stark, pelo contrário, tinha confiança e orgulho pra dar e vender. Sua auto-estima chegava irradiar para outras galáxias, se duvidasse. Uma pena que a filha não tenha herdado isso tudo. Porém, nada que o bom e velho senso de humor não pudesse dar conta.
- Tem umas belas ferramentas na oficina.
- Eu as trouxe comigo quando estive vagando por ai, desenfreadamente. Ainda bem que tenho elas, porque não consigo me acostumar com as daqui. Parece que se inspiraram naquele "Operando" para construí-las.
- Pode crer - rio de sua assimilação. - A propósito, é um bom jogo.
- Nunca joguei, pra falar a verdade.
Lembro de uma vez em que estávamos reunidos no QG dos Vingadores, e Thor não conseguia fazer um ponto. Ele ficou irritado porque Banner deslanchava na captura das peças mesmo sendo o Hulk do outro lado, então fez um rombo na sala de estar com a marca do portal para Asgard. Delicadeza não era o forte dele - não que pudesse falar muito, também. - Aquilo ficou de decoração por um bom tempo no piso, e toda vez que alguém perguntava da marca, meu pai dizia que era arte contemporânea.
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𝙎𝙩𝙖𝙧𝙠 𝘼𝙙𝙫𝙚𝙣𝙩𝙪𝙧𝙚𝙨: Star Trek
Fiksi Ilmiah"𝑂 𝑒𝑠𝑝𝑎𝑐̧𝑜, 𝑎 𝑓𝑟𝑜𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙. 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑠𝑎̃𝑜 𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑎 𝑛𝑎𝑣𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑙𝑎𝑟 𝐸𝑛𝑡𝑒𝑟𝑝𝑟𝑖𝑠𝑒, 𝑒𝑚 𝑠𝑢𝑎 𝑚𝑖𝑠𝑠𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑚𝑢...