CAPÍTULO 3

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Entro em casa ainda ofegante e incrédula, foram tantas emoções nessa noite que eu não conseguia controla-lás, eu estava completamente em choque

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Entro em casa ainda ofegante e incrédula, foram tantas emoções nessa noite que eu não conseguia controla-lás, eu estava completamente em choque. Não tem palavras para descrever como estou me sentindo, é um misto de sentimentos que eu não sentia fazia tempos.

Eu vi ele.

O meu melhor amigo, o meu primeiro amor.

Sinto minhas pernas fraquejarem e acabo caindo no chão da sala chorando, o meu coração doía igualmente quando fui embora de Washington, da mesma forma quando deixei Nathaniel sem ao menos me despedir.

Nesses últimos oito anos que se passaram, eu senti saudades dele todos os dias, no começo eu ficava trancada no meu quarto, em baixo das cobertas chorando o dia todo.

Eu achei que essa dor nunca iria sumir e realmente ela não sumiu, ela apenas amenizou.

Levanto do chão gelado da sala indo em direção ao meu quarto, me deitando na minha cama e pegando o meu celular que estava no bolso do meu shorts.

Tinha mais de vinte ligações da Karla.

— Esqueci de falar com ela — Murmuro para mim mesmo.

Coloco meu celular na estante que tinha ao lado da minha cama e apoio os meus braços na minha cabeça.

Nathaniel.

Ele mudou tanto, agora ele tinha várias tatuagens pelos seus braços, seu cabelo ganhou outro corte, seus olhos agora são mais sombrios, ele ainda tinha  mesmo cheiro, mais misturado com cheiro de cigarro. Ele tinha começado a fumar.

Eu me culpo muito por ter abandonado Nathaniel, eu prometi que nunca deixaria ele. Mas eu fui a única que não tive culpa em exatamente nada.

Quando eu percebo, já estou chorando novamente, o meu peito dói e eu sinto o meu corpo se tornar pesado.

Já são três horas da madrugada e eu ainda não consegui dormir, meus monstros decidiram me atormentar e eu precisava dormir, eu tinha que ir trabalhar ainda.

Eu levanto da cama e vou até a minha bolsa, pegando um remédio para dormir e a minha garrafinha de água.

Isso sim me faria dormir, pelo menos um pouco.

[...]

— Julie! — minha mãe me acorda, me balançando pelos ombros — Já se passaram das oito e meia, você está atrasada!

Levanto em um pulo da cama, pegando o meu celular e vendo que realmente já era mais de oito horas. Droga, eu estou ferrada.

— Meu deus! Estou muito atrasada!

— Seja rápida, você precisa comer ainda! — minha mãe diz saindo do quarto.

Vou ao banheiro e faço minhas higienes diárias rapidamente, colocando uma legging da adidas, uma camisa vermelha basica e calçando o mesmo tênis Vans, pegando minha bolsa e descendo correndo para a cozinha.

AONDE VOCÊ ESTIVER ( Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora