Julie Patterson e Nathaniel Adams se tornaram melhores amigos quando tinham 14 anos.Nathaniel sempre teve uma queda por Julie mas nunca revelou porque tinha medo que a amizade dos dois acabasse por isso.
Só que ele não sabia que Julie sentia o mesmo...
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Hoje é o dia em que marquei de me encontrar com a Julie as 20hrs. Não vou mentir, eu realmente estou ansioso e nervoso. Droga.
Estou deitado agora em minha cama pensando como tudo aconteceu tão de repente, em como em um piscar de olhos eu estou aqui, ansioso para vê-la. Depois de tantos anos.
Ver como ela mudou é algo que me surpreende, como ela se parece mais madura, seu cabelo que antes era comprido, hoje já tem um corte curto.
Meu coração ainda se agita só de vê-la, percebi isso quando a encontrei naquela cafeteria por pura coincidência.
Eu ligo meu celular e vejo que já estava na hora de eu me arrumar – eu fiquei a manhã inteira pensando no nosso encontro. Adolescente patético que ainda vive em mim – Levanto da cama e vou ao banheiro tomar um banho, terminando e vestindo uma calça jeans rasgada, uma camisa branca básica e um tênis da Nike.
Eu pego o meu celular e saio do meu apartamento em direção ao meu carro, no caminho acendo um cigarro e termino ele antes de entrar no carro.
Comecei a fumar quatro anos depois que Julie foi embora, uns amigos ofereceram para mim e eu aceitei, hoje já é um vício para mim, infelizmente, eu tentei parar mas obviamente não consegui.
Quando vou dar partida em direção a casa da Julie, meu celular toca, eu vejo quem é e automaticamente, revirando meus olhos logo em seguida, era Camille, uma garota em que fodo as vezes mas não temos nada sério, somos no máximo amigos que transam.
Suspiro e atendo.
— Glória a deus que você me atendeu!
— O que você quer Camille? Estou ocupado.
— Você sempre está ocupado para mim, desde sábado, o que pensa que está fazendo? Eu preciso de você.
— Eu não te devo satisfações Camille, fale logo o que você quer?
— Minha mãe Nathaniel, ela está passando mal e não tenho ninguém para levá-la no hospital!— ela grita e percebo que começa a chorar.
—Pera aí, o QUE? Se acalme e...eu estou chegando ai.
Dou partida no carro indo em direção aonde Camille e sua mãe moram rapidamente. Droga, droga, droga. Eu não poderia ser ignorante ao ponto de deixar a sua mãe.
Camille sempre me pede ajuda com a sua mãe, desde que foi descoberto um câncer no estômago da sua mãe, ela sempre acaba passando mal e tendo que ir ao hospital.
Sei que tenho o encontro com a Julie mas sinto que a mãe de Camille merece mais atenção agora.
Começo a ligar no telefone que Julie me deu e caí na caixa postal todas as vezes que ligo.
