EPÍLOGO

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JULIE PATTERSON

Hold on, I still want you
Come back, I still need you
Let me take your hand, I'll make it right
I swear to love you all my life
Hold on, I still need you

(Espere, eu ainda te quero
Volte, eu ainda preciso de você
Me deixe pegar a sua mão, eu vou consertar tudo
Juro te amar por toda minha vida
Espere, eu ainda preciso de você)
— Hold On

— Ei, você vai queimar isso — digo olhando para o omelete que Nathaniel está fazendo.

— Fique tranquila, vai ficar bom pra caralho — diz se concentrando.

Já faz um mês que eu estou morando com Nathaniel, nos voltamos para Argentina quando seu pai acordou e deu uma boa melhorada, nesse tempo eu e Nathaniel decidimos oficializar o namoro e morar juntos.

A minha faculdade começou e eu diria que estou bem focada, Karla também iniciou e está cursando direito, Camille que se tornou nossa nova amiga, está na mesma área que a Karla. Elas já se suportam de uma forma "saudável".

Minha mãe teve uma boa melhora, está faz tempo na terapia tanto que até conheceu o Marcos, um amigo que eu aposto que ela está desenvolvendo algo.

— Olha só, vai criticar meu omelete ainda? — Nathaniel diz se achando.

— Está horrível!! — digo brincando.

— Ótimo, sobra mais para mim — ele diz pegando o prato se distanciando.

— Aaa! Eu estava brincando — digo tentando pegar o prato da mão dele mas ele levanta o braço me impedindo.

— Vai ficar sem! — diz rindo.

— Eu não vou ficar é nada — digo dando pulinhos mas em um momento rápido, Nathaniel deixa o prato na bancada e me pega no colo me jogando no sofá da sala e ficando por cima de mim.

— Você não precisa daquele omelete — ele diz com um sorriso.

— O que eu preciso então?

— Somente de mim — ele sussura se aproximando dos meus lábios mas o barulho da campainha faz ele sair de cima de mim rapidamente.

— Droga —  murmura indo em direção a porta, ele abre e é surpreendido com Karla e Camille na porta.

— E essa cara de mal humorado Nathaniel, acabamos de chegar.

— Talvez vocês tenham me atrapalhado — murmura. As duas entram e Nathaniel fecha a porta se jogando no outro sofá.

— Como você está na Faculdade? — Camille pergunta para mim.

— Por enquanto tudo bem.

— Eu já estou pensando em desistir — Karla diz se sentando no braço do sofá.

— Mas já — bato no sofá para que Camille se sente ao meu lado — Nem começou ainda.

—Talvez por que ela esteja sentindo desejo pelo professor — Camille diz fazendo até o Nathaniel que estava com os olhos fechados abrir rapidamente e olhar para Karla surpreso.

— Você fique quieta — Karla diz pegando uma almofada e jogando na Camille que está rindo sem parar — Estou quase desistindo por ter que aguentar essa menina na minha sala, isso sim.

— Você ja me ama Karla, assuma.

— Deus me livre — Karla diz fazendo todo mundo rir.

(...)

Depois de umas duas horas, as meninas foram embora, Nathaniel saiu para comprar alguma coisa para nosso jantar e eu entrei no banheiro para tomar um banho.

Já embaixo do chuveiro, eu esfrego meu cabelo, pensando em como a vida é uma coisa louca, de como em um passe de mágica ela virou uma loucura, era só para eu ter ido em um show com a Karla e no fim encontrei meu amor de oito anos atrás e estou com ele agora.

Saio dos meus pensamentos com a porta do banheiro sendo aberta, automaticamente coloco um dos meus braços na frente dos meus seios e o outro na minha intimidade.

Nathaniel entra com um sorriso no rosto, já se livrando da sua camiseta.

— O que está fazendo? — pergunto olhando para ele abrindo o box.

— Tomando um banho com a minha namorada — ele diz terminando de tirar a calça, ficando só de cueca e entrando dentro do box.

Nathaniel logo me empurra contra a parede, colocando as mãos na minha cintura fazendo um calor tomar meu corpo.

— Eu já falei que amo esse cheiro? — Nathaniel diz passando o nariz devagar no meu pescoço me causando um arrepio — sou apaixonado pela sua voz, jeitos, manias, sorrisos, sua boca, pelas curvas do seu corpo, por cada detalhe seu, sou apaixonado por tudo que há em você.

— Eu sabia que quando eu te conheci, havia algo que eu precisava mas era simplesmente você — digo espalhando beijos pelo seu rosto — eu vou te amar eternamente, não importa Aonde Você Estiver.

××××

...
Eu diria, fim?

AONDE VOCÊ ESTIVER ( Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora