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I just wanna be part of your Symphony
Will you hold me tight and not let go?
Symphony
Like a love song on the radio
Will you hold me tight and not let go?
(Eu só quero fazer parte da sua sinfonia
Você vai me abraçar forte e não ir embora?
Sinfonia
Como uma canção de amor no rádio
Você vai me abraçar forte e não ir embora)
— Clean Bandit - Symphony.
Pode ser louco, e com certeza nenhuma pessoa fazeria isso, mas eu não quero passar por isso novamente, não mais.Depois da ligação que tive com o Nathaniel, eu senti na sua voz que ele está abatido, eu me imagino no lugar dele, ver o pai internado deve ser horrível, ainda mais uma pessoa que você ama tanto.
Me levanto da minha cama, pegando uma mala de dentro do meu guarda-roupa, jogo algumas peças de roupas na minha bolsa, dois sapatos e alguns itens de higiene.
Desço das escadas e vejo minha mãe com o telefone em mãos.
— Eu já sei de tudo, Nathaniel foi para Washington.
— Sim mãe, ele precisa de mim lá.
— Tudo bem filha, vá ficar com ele em um momento tão ruim.
— Você vai ficar bem sozinha?
— Sim, eu fiz algumas amigas na terapia, eu me viro filha — diz com um sorriso nos lábios que me aquece por dentro — O amor da sua vida precisa de você.
— Eu volto daqui uns dias, eu te mando mensagem — digo soltando a mala no chão e dando um abraço.
— Estarei te esperando.
Pego meu celular chamando um uber para me levar ao aeroporto, ele chega em cinco minutos me fazendo dar um último abraço em minha mãe e entrar no carro. Eu chego no aeroporto vinte minutos depois, pago e desço do carro indo direto para o local que compra as passagens.
Eu espero que o próximo vôo seja logo, meu nervosismo está me matando, voltar para o lugar em que eu vivi a minha infância e conheci Nathaniel, é algo que me faz sentir um pingo de felicidade no meio de um caos.
— Boa noite, gostaria de saber quando será o próximo vôo para Washington? — pergunto para a atendente.
— O próximo será daqui duas horas moça.
— Ótimo, eu vou querer - digo com um sorriso.
(...)
Estou em uma lanchonete dentro do aeroporto comendo um sanduíche com um café, um pouco arrependida com o valor desse lanche.
Uma voz ressoa pela local dizendo que os passageiros do vôo para Washington já podem embarcar.
Vou para área, entrego minha passagem para a mulher e entro dentro do avião me sentando na minha cadeira, depois de uns dez minutos, o avião decola, um sono me consome e eu durmo.
(...)
Acordo com o movimento de todas as pessoas se retirando do avião, até que percebo que finalmente chegamos em Washington.
Pego minha bolsa e vou em direção a saída do avião, já nas escadas percebo que o tempo estava com uma brisa gelada com um sol radiante, fazia tempo que eu não sentia esse incrível clima de Washington.
Já dentro do aeroporto, eu me sento em uma cadeira que tinha perto da saída pegando meu celular.
— O que eu deveria fazer? — pergunto para mim mesmo.
Deve ser arriscado mas eu vou tentar, eu ainda me lembro o nome da rua em que Nathaniel morava, eu não sei se eles se mudaram mas é minha única opção nesse momento tão louco.
Vou até a saida do aeroporto, olhando para todos os cantos em busca de um táxi.
— Olá, você é táxi? — pergunto para o senhor que estava encostado em um carro.
— Sou sim moça.
— Eu preciso ir até um lugar.
— Eu te levarei lá — diz abrindo a porta do carro para mim.
Entro e espero o senhor entrar também, digo o endereço e ele assente, me levanto até a casa do Nathaniel.
Minhas mãos estão suadas, meu coração está agitado, eu estou mais nervosa do que nunca. Eu sempre estou nervosa com alguma coisa.
— Chegamos — o senhor me tira dos meus pensamentos, eu o pago e saio do carro, olhando para a casa na minha frente.
Subo os três degraus apreensiva e toco a campainha.
Meus pés balançam para frente e para trás, um hábito que indica o meu nervosismo e...medo?Depois de uns minutos, a porta se abre mostrando uma mulher de cabelos castanhos. A mãe de Nathaniel.
— Oh, você por aqui? — ela diz surpresa.
— Olá — digo com um sorriso fraco.
— Entre, entre, eu conversei com sua mãe ontem — diz se afastando da porta, me dando espaço para passar — Como você mudou Julie — diz fechando a porta.
— Realmente — digo olhando em volta — Fiquei sabendo o que aconteceu com o seu esposo, eu sinto muito.
— Faz parte — diz tristemente — Nathaniel passou a noite com ele, chegou, tomou um banho e logo saiu novamente.
— Eu queria vê-lo — digo sem jeito.
— Ele foi ao parque — ela diz fazendo todas as lembranças vir a tona na minha cabeça — No parque que vocês se conheceram.
— Sério?
— Sim, mesmo quando você foi embora, ele sempre ia ao parque por que pra ele, as melhores lembranças de vocês, estavam lá — diz juntando as mãos na frente do corpo.
—Nathaniel é apaixonado por você Julie e ele sofreu muito por isso — diz com um semblante triste.— Eu t-também tenho sentimentos por ele, desde que eu olhei para ele à oito anos atrás.
— E o que te impede de você ir até lá? — diz fazendo um sorriso se formar em meus lábios e sair da casa dela correndo até o parque.
××××
Sim, mais um capítulo!!
Não estou preparada para me despedir desse livro :(
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AONDE VOCÊ ESTIVER ( Reescrevendo)
RomansaJulie Patterson e Nathaniel Adams se tornaram melhores amigos quando tinham 14 anos.Nathaniel sempre teve uma queda por Julie mas nunca revelou porque tinha medo que a amizade dos dois acabasse por isso. Só que ele não sabia que Julie sentia o mesmo...