Capítulo 45

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- Sabe, essa formatura vai ser um pé no saco – Alan reclamou, enquanto Gael o observava trocar de roupa. – Aqueles professores pau no cu e todo aquele cerimonialismo des...

- Você tem um corpo tão lindo.

Alan olhou para trás, vendo Gael encarando indiscretamente sua bunda.

- Eu, hein? Você nunca diz coisas desse tipo.

- É que você está especialmente atraente hoje. Evidentemente você é lindo todos os dias, todavia, você está exalando um aroma diferente nesta manhã. É quase sexual.

- Você está delirando. Agora se apresse que eu preciso experimentar as becas hoje. Eles me deram uma com um número pequeno, principalmente nos meus peitos. Aquilo parecia que ia explodir. Imagine? No dia da minha formatura minha beca... – Alan se interrompeu, vendo que o alfa não prestava atenção em nada além do seu torso nu. – GAEL!

- Você aparenta ter peitos macios – Sussurrou, olhando hipnotizado para os mamilos rosados de Alan.

- Anos de academia. Agora vamos.

Quando Alan estava prestes a abrir a porta, Gael se colocou na sua frente, com as mãos estendidas.

- Posso tocá-los?

O ômega franziu o cenho, refletindo se o alfa estava querendo algo a mais. Mas se ele quisesse, ele mesmo falaria. Gael não era de esconder pensamentos. E nem sua vontade, porque era mais que evidente o desejo insuportável que ele tinha de tocá-lo.

- Pode.

Gael ficou eufórico, apertando com certa brutalidade os peitos de Alan que fechou os olhos, pedindo de antecedência para não ficar excitado.

- Isso é tão delicioso – Ronronou, passando agora com delicadeza as pontas dos dedos nos mamilos do ômega que riu, corando.

Ultimamente vinha sendo difícil não sentir eletricidade quando Gael o tocava. E ele sabia que o alfa sentia o mesmo somente ao observar o jeito que ele entreabriu os lábios ao encarar o seu corpo praticamente de nu.

- Ouvi dizer que peitos instigam estímulos elaborados na região cerebral, o que libera ocitocina – Gael olhou para si, as suas pupilas estranhamente maiores que o normal. – Você não é uma fêmea, mas seus peitos são fartos e firmes. Se eu pudesse, eu literalmente afundaria meu rosto neles.

Alan deu um tapa em sua mão, olhando-o como se estivesse maluco.

- Chega dessa essa putaria.

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- Alan! Não pode! – Gael fez uma voz brava, olhando-o como uma mãe olhava seu filho pequeno.

O ômega bufou, evitando rosnar.

- O que foi agora?

- Não pode atravessar no vermelho – Apontou para o semáforo, não permitindo que Alan seguir seu caminho pela rua até a universidade.

- Não tem nada passando!

- Não! – Puxou a camisa de Alan pela barra, fazendo-o recuar. Gael levava muito a sério regras, principalmente as ditadas pela constituição. E o ômega estava começando a se estressar com isso. – É proibido! Está no arti...

- Alan?

Os dois se viraram para trás, dando de cara com o alfa que Gael tinha eletrocutado a meses atrás. Era o mesmo cara que tentou agarrar Alan drogado. Só de olhá-lo, o alfa sentiu-se como em uma festa eletrônica: com os nervos a flor da pele. Sua raiva era tão papável que parecia estar em carne viva por todo seu corpo.

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