A professora - Ohanitta

Estou sentindo sua falta

Anitta circundou a cintura dela com as duas mãos após fechar o chuveiro e a suspendeu. Naquela posição mesmo, com Ohana de costas para ela, tirou-a do box e a levou até o espelho do banheiro. Ainda naquela posição voltou a acariciar seus seios e seu sexo, agora com mais intensidade.

O corpo mais colado ao dela fazia-a tremer.

Anitta imitava com os dedos o movimento da penetração enquanto se esforçava para acariciar seu clitóris com o polegar.

Anitta inclinou mais o corpo fazendo-a debruçar-se sobre a cômoda do espelho e jogou um pouco do peso em cima dela.

Ohana deitou-se quase toda na cômoda e encostou a testa no mármore frio, buscando algum apoio, enquanto suas mãos agarravam sofregamente as bordas.

Ela não conseguiu conter o grito quando Anitta a penetrou, de surpresa, com três dedos.

Foi com um único movimento, rápido, forte, preciso.

O primeiro Orgasmo veio assim que ela a invadiu.

Os dedos ágeis se insinuavam em sua intimidade e ela explodiu num gozo glorioso.

Sentiu suas mãos formigarem e tinha certeza que se Anitta não pressionasse com tanto afinco seu corpo contra o móvel ela cairia.

Anitta tirou a mão que estava em seu seio e levou ao seu cabelo, apertando-o e puxando-o em alguns momentos.

Ohana descobriu que gostava daquilo.

Sentiu-se envergonhada por gostar de estar sendo subjugada àquela mulher, mas pra si mesma não podia mentir, ela gostava.

Anitta aumentou os movimentos.

Cada vez mais intenso, mais desesperado, mais firme e Ohana gozou de novo.

Desta vez não tinha nem um pingo de forças para gritar, apenas gemeu longamente e cravou as unhas na madeira.

Anitta então se soltou e entregou-se ao  orgasmo, apertou ainda mais seus cabelos enquanto tremia de prazer junto dela.

Ohana não era apenas mais uma simples mulher com quem ela estava transando, era mais que isso, não era algo que ela conseguisse classificar no momento, mas com certeza era algo mais intenso.

Sentia uma euforia fora do comum quando estava com ela e a satisfação era sobrenatural. Nunca havia se sentido daquele jeito com outra pessoa.

Ficaram naquela posição por vários segundos, ainda conectadas, impossibilitadas de qualquer movimento, de qualquer palavra.

Anitta ofegava, Ohana puxava o ar desesperada.

Ela recostou o rosto nas costas de Ohana, misturando o suor dela com o do seu rosto.

Depois de vários minutos Anitta conseguiu se mover.

Ohana ainda estava mole.

Ela a virou lentamente e a suspendeu fazendo-a sentar.

- Fique aqui, vou preparar a banheira. - ela disse baixo.

Não demorou muito até que Anitta voltasse e a carregasse nos braços para um banho na banheira, já que nenhuma das duas realmente conseguiria ficar muito tempo de pé.

O banho foi longo e relaxante, Anitta massageou seus pés e suas costas, depois ficaram vários minutos apenas se beijando, curtindo o ato mais leve do namoro.

Ohana estava definitivamente nas nuvens.

Ao termino do banho Anitta a levou para o quarto, secou e penteou seus cabelos.