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Camila Mendes 

- Não adianta fugir do assunto papai, desde que você se separou da mamãe, eu que usava as jóias mais valiosas dessa família nos dias de leilão, sempre foi o meu papel e você me tirou essa oportunidade pra dar para a sua mulher que você transou três vezes e já quis se casar?! 

- Camila, olha como você fala da Clary e minha filha, você usava as jóias por que a sua mãe já não era mais minha esposa e por que eu não tinha nenhuma pretendente pra mim ainda. Mas agora eu tenho a Clary, eu confio nela e sei que ela vai fazer o papel tão bem quanto você. - Meu pai diz com um sorriso no rosto. - E já está na hora de você aceitar a conviver com a Clary, ela é uma boa pessoa.

- Você é cego mesmo né, uma hora ou outra ela vai acabar te dando um golpe, ou você vai descobrir algum podre dela por que eu tenho certeza que tem algo escondido atrás daquele rosto cheio de plásticas. E não, eu não vou aceitar a conviver com essa mulher aqui. - Respiro fundo já cansada de falar daquela mulher. - Boa sorte papai, quando você menos esperar... BOM!, a bomba vai estourar. 

Me retirei da mesa e fui me vestir parar ir pro trabalho. 

... 

Eu já estava na terceira reunião do dia, hoje eu terei que ficar aqui até as seis da tarde, infelizmente, mas no horário de almoço vou em uma das minhas grifes buscar umas peças que pedi para separarem pra mim. Trabalho tanto e não vou ter uma roupa da minha nova coleção?! Claro que vou, não to trabalhando só para os outros, mas também pra mim. 

- Contrato fechado então? - O empresário a minha frente perguntou, eu estava bem concentrada na sua beleza, era muito gato!. Loiro, olhos verdes, um olhar sensual mas obscuro, ombros largos, a gravata parecia estar um pouco afrouxada. Era realmente um pedaço de mal caminho. 

- Claro. - Falei saindo de meus pensamentos. - Acordo fechado. - Assinamos alguns papeis e nos levantamos, felizmente a reunião acabou. 

- Semana que vem vou trazer alguns dos nossos panos novos e importados que chegaram para a senhorita avaliar. - A sua voz saiu sensualmente perto do meu ouvido. 

- Claro, estarei aqui esperando. Minha secretária já anotou o seu telefone?. - Perguntei. 

- Já sim. - Ele disse, me despedi com um breve aceno e um sorriso provocante. Cole tem razão, isso tudo é falta de sexo. 


Kj Apa 

Ontem eu já tinha marcado um horário com a minha patroa, falei com a secretária dela e fiz de tudo para ela me encaixar em um horário de hoje. Já estava quase dando a hora e eu já estava no andar dela sentado na sala de espera que tinha em frente a sua sala. 

Eu estava muito nervoso, tinha quase toda certeza de que ela não aceitaria a minha proposta de um aumento no salário, algumas pessoas daqui dizem que ela é uma mulher muito fria e que não sente dó de ninguém, que muitos já pediram favor pra ela em momento de desespero e ela falou um simples 'não'. 

Eu acho que ela não é assim com todos, até por que não tem como uma pessoa ser tão ruim assim, sem sentimentos. Ela deve ter motivo pra ser assim com algumas pessoas. 

- Keneti Apa. - Escutei me chamarem e logo me levantei. - Por favor, me acompanhe. - Segui a secretária até a sala da minha patroa, ela abriu a porta pra mim me dando passagem. Quando entrei, me impressionei com o tamanho da sala. 

O chão era todo de mármore com uma camada de vidro grosso acima dele, as paredes eram escuras, atrás da sua mesa era uma parede inteira de vidro que dava vista para uma parte da cidade. Era algo realmente incrível. 

- Impressionante a vista né?. - Me assustei com a sua voz que quebrou todo o silêncio que se instalava naquela sala. Ela se virou para mim e fiquei mais nervoso ainda, se possível. - Pode se sentar. 

- Licença. - Sussurrei me sentando em uma poltrona em frente a sua mesa, ela encostou as costas em sua grande cadeira acolchoada e me encarou. 

- Então... 

- Então senhorita Camila, é... - Respirei fundo limpando minha mão suada na calça. - Eu estou com alguns problemas financeiros em casa, sobre aluguel e outras coisas pessoais que está me dando um grande gasto, mas que é necessário. 

- Onde quer chegar com isso?. - Ela perguntou. 

- Bom, então... Eu queria saber se a senhorita poderia me dar um aumento. - Perguntei realmente nervoso. 

- Humm, não. - Eu já esperava dessa resposta. 

- Senhorita Camila, eu só tenho aquela casa pra morar, as outras querem um valor muito mais alto do qual eu posso oferecer, tenho despesas como contas pra pagar e feira do mês. O salário não está dando para isso tudo. - Falei já desesperado. 

- Então economize mais no que anda usando e assim vai sobrar dinheiro. - Ela se virou novamente para a vista da cidade, respirei fundo já desanimado. 

- Eu tenho um filho pequeno, só tenho ele e mais ninguém, não posso ficar sem comprar as coisas dele e eu já estou devendo dois meses de aluguel. Já foram na minha casa me ameaçarem, eu só quero pagar os alugueis atrasados pra eles não irem lá e me matar ou matar o meu filho. 

A sala ficou um silêncio total, talvez ela estivesse pensando. Deus, tomara que sim. 

- Com quem você deixa seu filho quando vem trabalhar?. - Perguntou quebrando novamente o silêncio. 

- Deixo com uma amiga minha, ela não me cobra pra cuidar dele. - Falei, ela se virou pra mim e digitou algo no computador a sua frente. Ela parecia tá digitando um texto ou algum documento, eu só sei que ela estava concentrada no que estava fazendo. 

A sua impressora fez um barulho e então ela puxou um papel dalí. 

- Keneti, eu tenho um proposta para te fazer. - Ela disse me olhando nos olhos. - É claro que mesmo eu te dando um aumento, eu vou querer algo em troca. Então... 

Ela me analisou por um momento, ela realmente hipnotizava qualquer homem com a sua beleza e sensualidade. 

- Você me dar um mês de prazer e vai ganhar seu aumento. - Ela disse com a cara mais limpa. 

- Como?. - Perguntei para ver se era mesmo o que eu entendi. 

- Você vai me dar um mês de prazer, sexo casual, e você vai ganhar o seu aumento, o seu salário de cinco mil dólares vai para quinze mil dólares e ainda vai ganhar uma casa nova em um condomínio de casas seguro daqui de Nova York. Mas se negar a proposta, não vai ganhar nem o aumento e nem a casa e aí eu vou te mandar para outra empresa minha daqui de Nova York e você só vai ganhar oito mil. é pegar ou largar. 

Meu Deus! 

- E então, o que me diz. Topa ou não? 

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