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1 mês depois... 

Camila Mendes 

O meu império a cada dia cresce mais, minhas lojas vão se espalhando pelo mundo e ficando mais conhecidas ainda, estou em uma época perfeita da minha vida, não moro mais com meu pai e com aquela vaca da esposa dele. Cole vem aqui sempre que pode pra ficar comigo, sempre me ajudando nas minhas crises e sempre me fazendo rir de tudo, o melhor irmão que eu poderia ter. 

Estava em minha sala tomando meu capuccino e vendo o lindo catálogo de roupas das minhas lojas, até que alguém bateu na porta e abriu. 

- Licença sra Mendes, mas tem uma mulher querendo falar com você. - Minha secretária disse. 

- Quem é?. - Perguntei. 

- Uma tal de Clary. - Só pode ta de brincadeira, o quê que essa vaca quer aqui?!. 

- Mande entrar. - Falei, guardei meu catálogo e esperei a megera entrar. 

- Olá querida!. - Ela disse entrando na minha sala, minha secretária logo fechou a porta, saindo da sala. 

- O que você quer Clary?. - Perguntei impaciente. 

- É assim que você fala com a sua madrasta?!. 

- Eu falo do jeito que eu quiser, e fala logo o que você quer. - Falei impaciente, ela se sentou na poltrona a minha frente e começou a mexer na sua aliança. 

- Bom, eu só vim falar que o seu pai está passando uma parte da herança dele pra mim, acho que você não se importa né?. - Ela disse me provocando. Eu não acredito que meu pai vai fazer isso, ele está louco?. 

- Como?!. 

- Isso mesmo que você ouviu. 

- Ah mas ele não vai mesmo passar isso pra você. - Peguei o meu celular pra ligar pra o mesmo mas ela veio até mim rapidamente e tirou o celular do meu ouvido. 

- Não adianta você ligar porque... Eu estou com o celular dele bem aqui. - Disse balançando sua bolsa. 

- Sua vaca. - Dou um tapa na cara dela, a mesma me olha chocada com a mão no rosto. - Escuta aqui. - puxei o cabelo dela com força e apertei o seu pescoço. 

- Você tem uma hora pra fazer o meu pai a não assinar a porra daquele contrato e eu vou cronometrar o tempo. Se ele assinar, eu te mato sua vagabunda. - Falo apertando mais o seu pescoço e a jogando no chão. - Sai daqui. - Aponto pra a porta. 

- Agora! 

Ela se levantou rapidamente e saiu apressadamente da minha sala.

...

Faltava um minuto para o horário da vaca acabar, eu já estava ficando mais nervosa ainda, se meu pai assinar aquele contrato, ela vai roubar praticamente tudo que nós temos. Ele não pode fazer isso de forma alguma.

O horário acabou.

Eu já estava morrendo de nervoso em um minuto, mas me espantei com o meu celular vibrando, peguei ele rapidamente e abri as mensagens.

'eu consegui fazer o seu pai não assinar, mas por favor, não me mata'

Não consegui evitar a gargalhada de vitoriosa e do medo que ela tem de mim, ainda bem que ela anda atenta por que da próxima vez que eu voar naquele pescoço de cobra dela, vai ser a última vez.

- Senhorita Camila, licença. O Keneti que falar com a senhorita. - Minha secretaria disse.

- Mande entrar querida. - Ela assentiu. - Ah, pode arrumar suas coisas e ir pra casa, não vou precisar de você hoje. - A mesma agradeceu e saiu da sala.

Risky ProposalOnde histórias criam vida. Descubra agora