Dominados REPOSTANDO

Capítulo XXVI

Estar apaixonado é estar mais próximo da insanidade do que da razão.

- Sigmund Freud

Henry Hopper

A porta do elevador se fecha e eu não consigo me mover, o que essa mulher está pensando em fazer? Meus dedos digitam rapidamente uma mensagem de texto, mas ela apenas me responde:

"Ciúmes?" Meu sangue ferve, o que ela vai fazer lá? Ela me deixou totalmente em alerta durante a reunião, sua excitação era perceptível, a cada reclamação e intervenção pude sentir seu desejo aumentando, seu instinto de dominador voltou, é para isso que ela quer aquele quarto? Droga! Eu não consigo nem acompanhar meus pensamento, pareço uma garotinho perdido em seus próprios pensamentos. Digito rapidamente enquanto vou para minha sala.

"E se for? A minha mulher diz que vai para uma boate masculina, sem a minha presença, está no modo dominadora e ainda me pedi um quarto de luxo."

"Sua mulher? Eu não pertenço a ninguém e não se preocupe fizemos um acordo de exclusividade, não sou de quebrar contratos. Agora, tenho coisas para resolver, obrigada pela ajuda."

PORRA HENRY! Isso que significa palavras erradas, droga! Sinto meu sangue esquentar cada vez mais, já não basta ela está daquele jeito eu ainda a provoquei, Lauren não é brinquedo, sinto que estou a um passo de perder a sanidade. Meu telefone toca e nem verifico de quem se trata.

- Quem é? (Digo curto e grosso)

- Calma ai esquentadinho, (A voz de Jennifer surge em meus ouvidos.) chegou uma mulher aqui, mas o nome dela não é igual ao que você me falou. (Como assim?)

- Qual o nome então?

- Susana Petter!

- Ela está com a mulher que falei, você poderia passar o telefone para ela? (Minha cabeça começa a relaxar um pouco.)

- Sim, um minuto! (Escuto ela falando ao fundo)

- Oi henry! (A voz de Susana surge)

- Oi Susana, já liberei a sua entrada, mas você pode me explicar o que está acontecendo? A Lauren não falou nada, e está naquele modo diaba bronzeada.

- Diaba o quê? (Ela começa a rir)

- Quero dizer que ela está no modo dominadora, então eu preciso saber o que está acontecendo, onde estou pisando, me entende?

- Sim, entendo, mas não se preocupe é apenas o instinto dela, não vai atrapalhar nada entre vocês. E sobre o assunto, creio que eu também não posso falar, mas como você cedeu o local, vou explicar por cima. Precisamos de algum lugar secreto e sob vigilância, e como ninguém associará a CEO da Campbell a este lugar e como conheço o chefe da segurança, casou perfeitamente, ainda mais que conhecemos um dos proprietários. (Sinto meu corpo se relaxando por completo.)

- Entendi, eu só precisava compreender o que estava acontecendo, digamos que foi um pedido atípico, sem mais nenhuma informação.

- Desculpe a Lauren, ela deve estar perdida em seus próprios pensamentos, ser presidente de uma empresa como a Campbell não é fácil, ainda mais quando problemas surgem.

- Sim, então utilize o que precisarem, se achar mais confortável pode ficar no meu escritório.

- Não, podemos demorar, e a boate abrir, então é melhor ficarmos imperceptíveis.

- Compreendo, não vou mais atrapalhar, obrigada pela informação Susana.

- Pode me chamar de Suzy, Henry!