Capítulo V

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Nada é absoluto. Tudo muda, tudo se move, tudo gira, tudo voa e desaparece.
-Frida Khalo

Lauren Campbell

Acordo com uma dor de cabeça horrível, que noite péssima. Filho da PUTA! Nunca pensei que ir em um clube para "mulheres" iria me dar tanta raiva e dor de cabeça, cretino ridículo! O som estridente do alarme ecoa por minha cabeça, zorra a tequila começou a fazer efeito. Levanto a contra gosto da cama e vou diretamente para o banheiro, ao olhar o meu reflexo no espelho me assusto, meu semblante denuncia o meu humor e emite um aviso velado: Se afaste!

Vou para o banheiro e deixo toda a lembrança da fatídica noite escorrer como as gotas quentes de água. Faço toda a minha higiene e começo a me arrumar, opto por uma saia lápis preta um pouco justa, uma camisa de pano leve branco e um blazer preto combinando com a saia. Nos pés escolho um scarpin verniz branco, uma simples maquiagem composta apenas de base, pó e rímel, um Baton nude rosado e hoje opto por deixar as madeiras soltas, não foi nem uma escolha, meu cabelo tem vida própria e hoje ele não está em condições de ser preso. Desço e faço apenas um lanche um copo de iogurte de frutas vermelhas e um sanduíche com pão integral e uma fatia de peito de peru. Pronto! Estou pronta, pego minha pasta e bolsa Louis Vuitton, coloco os óculos de sol e vou diretamente para meu carro, Matheus já está a minha espera.

- Bom dia senhora Campbell!

- Bom dia Matheus, me leve agora mesmo para a empresa, já estou quase me atrasando.

- Pode deixar. (Ele dar a volta no carro e sinto toda a raiva da noite anterior me consumi, por que aquele cretino não fez exatamente o que o Matheus faz, me obedecer.

- Espere Matheus, eu esqueci uma coisa, por favor pegue uns papéis em cima da mesa da cozinha.

- Sim senhora. (Ele apenas faz o que mando. E isso melhora em parte meu dia, espero ele entrar e deixo minhas coisas dentro do carro. Adentro na minha casa, fechando a porta e me encosto na mesma a espera do meu motorista, vejo Matheus voltando sem nada nas mãos.

- Não encontrei nenhum papel Senhora Campbell.

-Não preciso de papéis Smoak, (digo abrindo o zíper da minha saia e a levantando) eu preciso de um oral exatamente agora, você já sabe como eu gosto, então faça IMEDIATAMENTE. ( Sou direta e grossa, em seu olhar vejo admiração e um pouco de receio, ele caminha até mim, seu andar viril me faz lembrar do Filho da puta da noite anterior.)

-Não estava atrasada senhora?

- Vai me questionar Matheus?

- Jamais minha senhora. (Ele se ajoelha ficando com o rosto na minha intimidade já pulsante por ver sua submissão, sua língua percorre por toda a minha extensão e me vejo puxando seu cabelo para ir cada vez mais fundo, flashs do cretino com seus dedos habilidosos me fazem ficar cada vez mais excitada e a raiva só aumenta.)

- Pode Chupar com força Matheus. (Puxo seus cabelos de maneira não muito delicada e escuto um resmungo, porém mesmo assim Matheus continua com sua língua invadindo cada vez fundo. Com uma de suas mãos Matheus aperta meus seios por cima da blusa e agradeço por ele fazer isso, a figura do mascarado aparecem em minha mente, eu o amarrando e chupando da minha maneira, no meu ritmo e ele se debatendo para que eu o solte, me fazem sentir os primeiros espasmos. Imagino ele ajoelhado da mesma maneira que Math e me chupando totalmente submisso e pronto, alcanço um êxtase forte e intenso... Deixo um PORRA escapar de meus lábios e os olhares de interrogação do meu motorista me faz cair na realidade, FILHO DA PUTA entrou na porra da minha cabeça. Respiro me recompondo, não tenho tempo para um banho, o jeito é me virar de qualquer maneira. Abaixo a saia e digo)

Dominados REPOSTANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora