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𝙻𝚘𝚟𝚎 𝚆𝚒𝚕𝚕 𝚝𝚎𝚊𝚛 𝚞𝚜 𝙰𝚙𝚊𝚛𝚝 -𝙹𝚘𝚢 𝙳𝚒𝚟𝚒𝚜𝚒𝚘𝚗 3:28 𝚖𝚒𝚗 ⸙

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𝙻𝚘𝚟𝚎 𝚆𝚒𝚕𝚕 𝚝𝚎𝚊𝚛 𝚞𝚜 𝙰𝚙𝚊𝚛𝚝 -𝙹𝚘𝚢 𝙳𝚒𝚟𝚒𝚜𝚒𝚘𝚗 3:28 𝚖𝚒𝚗 ⸙

Há 100 anos, Albert Einstein apresentou um modelo chamado Teoria da Relatividade que tinha como objetivo explicar o universo e seus fenômenos , mas com certeza naquela época ele não estava pensando no fenômeno chamado amor. É difícil explicar a sensação que te arrebata na primeira vez amando alguém. Antes disso, você está acostumado a amores suaves, suave como um abraço de um amigo ou confortável como o abraço de uma mãe, mas quando você ama alguém romanticamente pela primeira vez... ah, é intenso, chega a ser desesperador, o suor repentino, a falta de palavras, os atos impulsivos, as batidas descompassadas no momento que seus olhos recaem sobre a pessoa e que batem 100 vezes mais forte quando essa mesma pessoa te toca, principalmente se você for alguém muito ansioso.

Foi assim comigo...

Para um adolescente de 16 anos de idade, magrelo, tímido, que nunca tinha sequer beijado na boca antes, se apaixonar pela primeira vez foi um pouco assustador na época. Eu ainda consigo me recordar das noites em que eu corria para os braços da minha mãe chorando por não conseguir ser um alfa bonito o suficiente para atrair a atenção de quem eu gostava, eu ainda não tinha tido meu primeiro cio enquanto todos meus outros amigos já tinham passado pelos seus e agora eram fortes, cheios de músculos e rodeados de meninas e meninos. Eu não ligava muito na época, porque minha mãe dizia que era normal em alguns casos, alfas terem seus cios um pouco mais tarde, mas tudo mudou quando eu conheci ela.

Naquela época eu andava para todo lado com meu walkman que meu pai usava quando ainda estava vivo, foi uma das únicas memórias que eu tinha dele então por isso, sempre que podia, eu pegava as fitas dele que minha mãe guardava de recordação e levava para escola para ouvi-las.

No dia em que ela apareceu, era primavera, tudo estava florido, o céu sem nenhuma nuvem para tapar o sol, eu estava sentado na praça com alguns amigos de escola tomando sorvete, um grupo de crianças jogavam vôlei no gramado, alguns idosos jogavam xadrez na mesinha ao lado da nossa, mas estavam concentrados demais no jogo para nos ouvir reclamar do filme que tínhamos visto naquele dia mais cedo quando fomos ao cinema, ou para reparar na menina que avançada em nossa direção, o vestido xadrez e a fita no cabelo davam à ela uma ar quase que infantil, mas o rosto e o corpo de adolescente a entregavam. Nos meus fones eu conseguia ouvir o refrão de Wham! –Wake me Up Before you Go-Go tocando, eu odiava essa música, odiava o toque dela, e eu não entendia nada da letra, mas naquele momento, quando eu olhei nos olhos dela, quando o sorriso dela se abriu enquanto se aproximava mais, a música automaticamente se tornou a minha preferida, até as palmas no fundo da música eram como se fossem direcionadas a ela.

Eu não entendia como meu coração podia bater tão rápido, nem o porquê das minhas mãos começarem a suar tanto de repente. Ela chegou apressada, dando um aceno de mão para todos enquanto era abraçada por um de meus amigos, ele nos apresentou alegando que ela era sua prima que tinha se mudado para o nosso bairro e que estudaria com gente.

Nas Suas Mãos JK+PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora