Capítulo 11 - Você? Nunca.

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— Você é um cretino filho da puta! Não consegue enxergar nada além dessa sua maldita empresa.

⠀⠀⠀ Ela disse com ódio se ajeitando naquela banheira que enchia-se de água cada vez mais rápido. Ela colocou os cabelos em um coque alto e respirou fundo engolindo as lágrimas. Chega de chorar, Kelsey, chega!

— Talvez eu até seja mesmo. — Ele concordou com a cabeça, deu de ombros e se recostou no balcão da pia com os braços ainda cruzados e observando a sobrinha na banheira. — Um cretino, filho da puta e todos os outros adjetivos que você quiser me dar. Só que você não parecia achar isso enquanto estava esfregando a buceta no meu pau. — Comentou sobre a atitude da sobrinha de minutos atrás com um sorriso convencido desenhado nos lábios.
⠀⠀⠀ Logo a banheira estava toda cheia de espuma, e quando a espuma cobriu o corpo dela, Kelsey tirou as últimas peças de roupa, jogando no chão.

— Não deveria estar em casa titio? Aposto que a sua maldita esposa deva estar o esperando com aquela voz enjoada dela. Aliás... Ela deve ser bem ruim de cama. Deve ser por isso que ela leva tantos chifres. Que casamento infeliz, né?

Ele seria mau com ela? Por que ela também não poderia ser má com ele? Ela jogaria em sua cara tudo o que lhe convém, mesmo que aquilo não o afetasse 1%. Kelsey lambeu os lábios de forma provocativa e olhou o tio parado no banheiro.
⠀⠀⠀ Ethan, por sua vez, analisou a sobrinha deixar cair a última peça de roupa para fora da banheira de uma forma que ele pôde jurar que era provocativa. Mas depois de ouvir as palavras da garota o mais velho  acabou deixando seus devaneios e soltando uma risada baixa e grave, mas de forma incrivelmente sarcástica.

— Bom, isso é uma coisa que você pode explicar melhor do que eu. — Ele insinuou o fim do namoro da morena, é claro que sabia sobre aquilo e sobre o par de chifres que a garota havia recebido. — E não me casei para ser feliz, posso fazer isso sozinho. Me casei porque preciso de um rosto bonito ao meu lado e uma mulher gostosa pra me dar um herdeiro. E sabe, se um dia sair daqui você vai ter que se casar com o filho do empresário. — Se referiu à Oliver. — Tem muita coisa em jogo, acordos valiosos. Eu não vou permitir que você haja como uma criança mimada só porque agora ele deve estar comendo sua melhor amiga. — Deixou que as palavras da última frase saíssem vagarosamente de seus lábios apenas para irritar a morena.
⠀⠀⠀ Os Ferrari tinha muitos acordos com o pai daquele garoto, também era empresário. E o namoro da sobrinha fortalecia muito aqueles laços. O casamento já estava planejado e não iria acabar assim.

Kelsey piscou repetidas vezes tentando conciliar as palavras que aquele homem a sua frente proferia sobre sua cara. Como ele poderia ter conhecimento do seu rompimento com Oliver? Como ele sabia que Oliver estava traindo ela com a maldita da Arabella? Com que direito aquele homem tinha para investigar a vida dela?

— Você não tem essa droga de direito! Você não pode chegar e me fazer sua vadia e simplesmente falar da minha vida como se fosse um confidente meu. Você não tem esse direito Ethan. Você não me conhece. Qual é? Colocou homens para me espionar antes de me sequestrar? Tudo isso a troco de que? Você, Ethan, é doente!

Parecia forte demais o denominar como tio. Um parente que deveria a acolher, a proteger na falta do seu pai, ou seja o que for que levasse a sua proteção, mas aquele homem ali, não era seu tio, era apenas um homem ambicioso que pensava apenas no próprio umbigo. Suas palavras sujas a deixavam desgastada, como poderia ser tão frio e baixo, a aquele ponto?

— Já parou para pensar no que o seu filho pode refletir de você? Um pai hipócrita, que não liga se o próprio filho está bem ou mal, o importante para você é você ter a sua maldita família de aparência não é? Isso é nojento Ethan! Nojento!

— Não fale do meu filho de novo, ele vai ser tudo o que você não é. E fica tranquila, porque eu não tenho o mínimo interesse e tempo pra ficar espionando a vida amorosa de adolescentes idiotas. — Deu de ombros. — O pai de Oliver me contou, ele quer vocês juntos de novo e vai ser isso o que você vai fazer.

— Sabe Ethan... Sabe qual é o seu maior erro? Pode apostar que é me tratar assim... Você pode tirar as fotos, me entregar para Oliver ou me fazer transar com mil e um homens, mas você...

    Ela riu tombando a cabeça para trás. Logo ela ergueu a própria perna para fora deixando aparente para ele, ela deslizou toda a espuma pela coxa, deixando a pele lisa aparente para ele. Ela mordeu os lábios acariciando a pele enquanto o encarava.

— Mas você, nunca... Ouviu bem? Nunca que vai ter a honra de me foder. — ela estava agindo como vadia, mas se era para dar a volta por cima, ela o faria. — Imagino que seria trágico deixar a vadia que tanto quer comer, para vários, e você nem ser o primeiro a experimentar será, e quanto mais o último.

              Ao perceber a movimentação da água, Ethan levou imediatamente os olhos verdes a pele desnuda da garota para fora da banheira. Ferrari pensou por um momento na vontade que sentia de levar a sobrinha para a cama, como uma puta. Com certeza seu destino para o inferno já estava traçado, era sua sobrinha e se Jasper soubesse daquilo um dia talvez nunca mais o olhasse nos olhos, o irmão confiava a menina à ele. Mas quem se importava? Ele não.
     Kelsey ergueu o corpo para cima, mas ficando de costas para ele, assim ela enrolou seu corpo na toalha a fim de sair do banheiro e sentar-se na cama.

— E seu pai ainda acha que tem uma menina inocente em casa. — Falou observando o corpo da garota antes que ela se envolvesse naquela toalha. Ethan caminhou calmamente atrás da sobrinha enquanto ela foi de volta ao quarto. Assim, parou de frente para ela com uma das mãos no bolso da calça preta. Com a outra ele segurou firmemente o maxilar da menina e a suspendeu para que ficasse de pé.

          Ainda segurando-a ali, ele a fez fitar os olhos dele de perto.
— Se eu quiser te foder, não vou pedir permissão. — Disse de maneira ríspida e a soltou deixando as marcas dos dedos dele na pele da menina.
⠀⠀⠀ Ferrari então levou as mãos a toalha da garota e a tirou dela, deixando que o pano branco e grosso caísse ao chão. O mais velho então parou para analisar calmamente as curvas da sobrinha.

          Ele arrastou a ponta dos dedos por entre os seios da mais jovem e logo mais pela lateral de um deles para mais tarde desenhar seu mamilo. Logo, colocou-o entre o polegar o indicador e puxou-o de maneira forte deixando o seio da garota levemente avermelhado na extremidade.
— Antes, eu preciso conferir uma coisa. — Comentou por fim e sem demorar levou o dedo médio por entre as pernas da garota e o introduziu na intimidade dela, apesar de duvidar, devia saber se ela era virgem ou não.
⠀⠀⠀ Mas ele então sentiu a camada de pele fina envolver seu dedo, era o hímen da garota lutando para manter-se firme quando recebeu aquele gesto grotesco. Crowley então curvou o dedo dentro do corpo da menina, iria puxar e estourar o hímen dela, mas parou dando lugar à um sorriso canteiro que se desenhou em seus lábios.

— Como quer que eu tire isso de você? — Perguntou, observando a menina. Se ela não quisesse que fosse daquela forma, teria que pedir para foder com ele.

Kelsey ainda nua segurou os antebraços de Ethan com forma sentindo novamente seus olhos arderem. Aquilo doía. Seus dedos eram grossos e longos, tornando tudo mais doloroso, e o modo que Ethan repuchava aquele hímen deixava as pernas dela bambas.

— Você... Ah meu Deus! — ela gemeu de dor, deixando uma lágrima escorrer de seus olhos. — Por favor, assim não. Por favor!

Ela suplico a última fez olhando nos olhos dele. Queria que tivesse um pingo de compaixão ali.

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