Inevitável

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Certo tempo depois de já termos resolvido todos os nossos problemas, o fim de ano novamente chegou. Eu já tinha vinte e um anos, e o hyung dez a mais do que eu.

O fato de ter um namorado 10 anos mais velho nunca me incomodou, eu nunca me incomodei quando descobri aos 17 anos que moraria com esse cara.

O natal estava próximo agora, Hye, eu e Jimin decidimos ir juntos para Busan. Afinal, já fazia algum tempo que ele não via a sua família.

Hye foi conosco por conta de negócios, ela ficara por lá cerca de uma semana no máximo. Descobri que o primo Jimin não havia feito nenhuma visita ao seu pai e irmãos quando veio me buscar aqui no ano passado.

Aproveitamos e fizemos uma visita à casa que eu morei por muitos anos, o hyung disse que seria bom se eu tivesse uma última lembrança daquele lugar. A mobília da casa continuava limpa, do mesmo jeito que a vovó e eu havíamos deixado.

Hyung disse que cuidou para que algumas pessoas continuassem cuidando do local e bem, este era um dia importante para nós dois, eu era o dono do terreno e o hyung não queria mais o deixar parado. Por isso que, naquele dia, eu deixei com que ele alugasse a casa da vovó. E se algum dia decidíssemos voltar para aquela cidade, poderíamos morar ali.

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Na véspera de natal, decidimos reunir toda a família. Até mesmo minha mãe e meu irmão estavam lá e claro, não poderia faltar minha querida cunhada.

Não tive muito acesso a ela em todos esses anos, mas tudo o que eu descobri era que ela não era alguém tão rude – assim como meu irmão e mãe – alguns de nossos familiares continuavam a pensar e insinuar que Park Jimin e Hye estavam em um relacionamento, porém, seu pai e irmãos ficaram calados.

Havia mais pessoas ali além dos Park's, alguns tios e tias por parte de mãe do hyung também vieram. Éramos em poucos naquela noite, mas a festa até mesmo fora divertida.

Meu irmão sairá por alguns segundos, tinha que buscar uma amiga que também queria participar. Acabou que a garota fora praticamente empurrada para cima de mim o resto da noite, minha mãe insistia dizendo que eu já estava na idade certa para entrar em um relacionamento.

O que ela não sabia, era que eu já tinha um namorado e este era o Jimin-hyung – o meu protetor.

Na manhã seguinte, Hye já havia ido embora. Jimin e eu passaríamos o natal um tempo na casa de seu pai e o um pouco na casa do meu velho.

Recebi uma ligação há alguns dias, que anunciava que Jeon Jisung havia arrumado uma nova namorada e eles estavam morando juntos agora.

Não o critiquei por isso, já estava na hora de ele ter alguém. Meu pai acabou por ficar muito solitário depois do divórcio com a mamãe, e seus filhos quase não o viam.. Então ele precisava de alguém.

A garota tinha um filho de 5 anos, o garoto começará a chamar o Jeon mais velho ali de pai, o tratamento deles eram realmente de uma verdadeira família.

— Meu garoto — o homem disse, me dando um abraço apertado. Algo de pai para filho, não tão desconcertante como da outra vez, não era igual ao que vivi há um ano atrás. Agora estávamos apenas eu, Jimin e ele na sala, tínhamos uma conversa normal até ele o momento que ele me abraçou. — que bom ver que conseguiram se acertar

Meu pai dera um sorriso amável para nós, sabia que eu estava em boas mãos e que a minha falecida avó havia escolhido muito bem a pessoa para dar minha guarda.

Logo o garotinho entrou na sala, pulando no colo do meu pai e os dois começaram a brincar juntos. Senti uma pontada de ciúmes no momento, mas ignorei, pois os familiares restantes chegaram.

Rosa RosêOnde histórias criam vida. Descubra agora