súbito

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Subitamente ela veio,
Silenciosa e prazerosa,

Súbita morte,
Que me da sustância à vida,

De súbito parou-me o ceifador,
Perguntou como eu estava,
Se precisava de um ombro pra chorar.

Assim, súbito, me estendeu a mão,
Quis que trilhasse o caminho com ele,
Para que não ficasse sozinho,

Pediu que eu contasse as dores,
Os amores,
as cores que a vida não pode me proporcionar.

Não sei por qual razão,
Não o segui,

Talvez ainda continue ponderando como será a beleza de tal caminho...

Quebrado outra vezOnde histórias criam vida. Descubra agora