Capítulo 8

411 54 261
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  –  O que você fez? Onde está Zachary? E as outras pessoas? – Questionei ainda confusa e assustada com o que havia acontecido, no entanto a mulher que me salvara não dizia uma palavra, estava inerte à minha presença

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

–  O que você fez? Onde está Zachary? E as outras pessoas? – Questionei ainda confusa e assustada com o que havia acontecido, no entanto a mulher que me salvara não dizia uma palavra, estava inerte à minha presença.

–  Ainda estão na fazenda. – Ela respondeu depois de alguns segundos.

  Suspirei e analisei o lugar ao qual a falsa serva havia me levado. Era uma estrada de terra vermelha e assentada, tinha silva de ambos os lados e eu podia ver tudo devida à claridade da lua cheia. Reconheci o caminho que ligava a cidade à fazenda, já havia o percorrido milhares de vezes com minha mãe. Estávamos no fim de umas das curvas da estrada.

  Aquilo me fez lembrar o rosto roliço de Cora e sua expressão dura. Eu estava em uma estrada que se seguia desabitada pelas próximas 2 horas de caminhada, acompanhada de uma desconhecida que eu nem sabia o nome e nem as intenções. Minto! Ela queria me levar para o mar, o lugar que sempre me causou medo e atração, o lugar que sempre me foi proibido.

  Foi quando um choque de realidade me bateu. Todos ainda estavam lá, no meio de toda aquela confusão. Em perigo.

–  Nós precisamos voltar. – Murmurei e me virei para a garota.

–  Estamos ao norte de Santa Cruz... Porcaria de estrelas que nunca me ajudam a me localizar... – A loira ficava murmurando coisas sobre coordenadas e sobre o tal do Mackbeth. Enquanto isso, eu estava desesperada, com o coração a mil, pensando em minha família. A falta de atenção me deixou chateada e estressada. Pulei na frente dela e segurei sua cabeça com as duas mãos fazendo-a olhar pra mim.

–  EIII! – Ela arregalou os olhos azuis e me fitou com uma careta confusa. – Nós precisamos voltar agora! – Ela soltou uma risada engasgada irônica.

–  Que?

–  Agora!

–  Você está ficando maluca, só pode! –  Ela pronunciou com um sotaque que não pude reconhecer. Soltou-se de mim e voltou a ficar olhando para o céu.

–  As pessoas estão morrendo lá! Você... Você... Acabou de me tirar da festa, pode voltar e tirar os outros também!

–  Não tenho habilidade para isso. Só posso me teletransportar duas vezes a cada hora.

Coração PirataOnde histórias criam vida. Descubra agora