Capítulo 18

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— Você acha que ela vai acordar? 

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— Você acha que ela vai acordar? 

— É claro que vai!

— É que já faz três dias...

— Não seja negativa!

— Ela se recuperou muito rápido, nunca vi nada do tipo. — Outra voz pronunciou.

— Ela é tão bonita, parece a Branca de Neve... — uma voz infantil declarou.

— Arabella! O que ainda faz aqui? Você sabe que está proibida de ver a novata!

— Mas eu não tenho aula, você disse que eu só não podia vir aqui enquanto estivesse estudando, Marisol!

Um cheiro doce inundava o ambiente e eu tinha certeza que estava em algum lugar aberto por conta da claridade que incomodava meus olhos, mesmo fechados. O que está acontecendo? Minha mente se questionava em meio ao embaralhado confuso que havia se tornado. Eu não conseguia mexer meu corpo ou corresponder às perguntas das garotas curiosas.

— Eu disse que eu não a queria aqui, porque você precisava melhorar suas notas! — Marisol respondeu autoritária, com certeza ela comandava alguma coisa.

Minhas pálpebras trepidaram, os sentidos retornavam vagarosamente. Tentar me levantar era inútil, mas a sensação de poder acordar era aliviante. Ou nem tanto, porque aos poucos as sensações voltavam e eu notava como meu corpo estava dolorido.

— Ela está acordando! Está acordando!

Consegui notar a empolgação e o alvoroço que o simples abrir de olhos causava nas minhas espectadoras. Sons de passos trôpegos se acotovelando se espalharam e me fizeram encarar vários pares de olhos me analisando ansiosos.

Eu estava errada sobre ser um ambiente aberto. Era um quarto, repleto de janelas venezianas e camas enfileiradas. Os lençóis eram impecavelmente brancos e, apesar da decoração casta, não era difícil interpretar que se tratava de um dormitório feminino. Tinham flores nas mesas de cabeceira e desenhos de borboletas espalhados pelas paredes. Talvez por isso eu tenha achado que eu estava ao ar livre; o quarto era bem ventilado e carregava um cheiro floral.

Coração PirataOnde histórias criam vida. Descubra agora