Capítulo 10

407 51 191
                                    


Olá, leitores! Estamos de volta, após esse curto hiatus de duas semanas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Olá, leitores! Estamos de volta, após esse curto hiatus de duas semanas. Tem muita coisa para acontecer, alguns segredos vão ser revelados e eu estou muito curiosa para saber quais vão ser as reações de vocês. Não se esqueçam de votar e comentar. É isso! Vejo vocês na próxima segunda!

–  Ora John! São joias de ótimo valor! É inegável! Veja como brilham e o sol nem nasceu direito!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

– Ora John! São joias de ótimo valor! É inegável! Veja como brilham e o sol nem nasceu direito!

Fazia uns bons minutos que Glória discutia com o capitão sobre como os brincos de safira valiam duas passagens de navio para Londres. John não parecia estar sendo convencido. Seus olhos escuros encaravam a cortesã com desconfiança. Suas roupas simples não faziam jus para o grande marinheiro que as palavras "capitão" geraram na minha imaginação ao longo dos muitos anos lendo histórias fantasiosas.

"Um mero mercador que eventualmente transporta pessoas" foi a descrição que Glória deu a ele no caminho. Ainda assim, a imagem do homem forte e ameaçador, só se desfez quando vi o próprio pessoalmente. A barriga caída foi o suficiente para eu entender que era o tipo de homem que pulava de porto em porto bebendo e convivendo com prostitutas.

– É fácil falsificar esse tipo de coisa! Acha que sou idiota? Tenho muito mais experiência que esses trouxas com quem você se deita, sua vadia! – John disse. Tive vontade de lhe cuspir na cara quando disse aquilo sobre Glória. – Já escutei muito sobre você, mulher. Como engana os homens com seus feitiços...

– Quando foi a última vez que lhe enganei, meu bom homem? – Ela disse em tom extremamente dócil. Ele abriu a boca e hesitou. – Exatamente. Nunca. Os outros adoram falar sobre mim e me difamar porque sabem que sou honesta.

– Honesta, é? – Desdenhou John.

Afastei– me dos dois e fui a procura de Zack. Vasculhei com os olhos o porto ainda vazio, com suas construções medianas, em sua maioria de dois andares, e avistei o garoto vestido com as roupas providenciadas por Glória. Uma calça de brim, uma camisa com dois botões somente, uma jaqueta de manga comprida e um par de botas, tudo em tons neutros. Era um vestuário comum, encontrado entre as coisas perdidas dos clientes da cortesã. O mesmo para mim, um vestido de corte reto e mangas longas, fácil de passar despercebido e um pouco grande demais para o meu corpo magricelo. Zack saía do estábulo com uma bolsa nas mãos e eu supus que era o nosso pagamento à Glória.

Coração PirataOnde histórias criam vida. Descubra agora