1. Lobo negro( Rv)

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Andava pela floresta a luz noturna, voltava de mais uma caçada, como sempre bem sucedida, minha roupa de couro, estava suja de sangue, minha capa voava baixo com os ventos. Sebastian, meu lobo transmorfo, andava do meu lado, ele estava na forma de pantera, com a boca suja de sangue, ele falava pisiquicamente comigo, meu parceiro, mas ele não usava mais a capacidade de se transformar em humano, ou não queria, ainda assim era um aperreio no meu juízo ,éramos uma dupla de solitários só tínhamos um ao outro pra sobreviver, mesmo assim dávamos conta. Sou Carla, por pouco tempo, estou morando numa casa afastada da cidade do supremo alfa, a floresta estava calma, pacífica, pra a confusão em minha cabeça, tenho 17 anos, é a única coisa que ainda tenho certeza, tenho poderes mágicos, mas os aprisionado a muito tempo, sem magia, sobrevivo com as minhas lâminas, espadas e balas. Meu cheiro é camuflado por um colar de meia lua no meu pescoço, o peso confortável das armas me trazia uma certa segurança. Logo Sebastian falou psiquicamente:

-então, está tão calada que estou estranhando.- falou com um tom de deboche.

- só um pressentimento- falei em mentalmente, entre meus devaneios.

- e seria bom ou ruim?- perguntou mais sério.

- não tem como definir ao certo, amanhã teremos que ir na alcateia do supremo.- ele me cortou.

- Nem pensar!! Lá todos querem sua cabeça!- ele falou com os olhos arregalados de raiva e indignação.

- um dos híbridos de lá, sequestrou uma vampira pra fazer experimentos, não vou virar as costas pra isso, porque o velho supremo quer minha cabeça, além de que, amanhã é a transição dele com o filho, todos estarem na festa e adivinha quem estará lá?

- o nosso alvo?- acenei que sim.

- eu irei me disfarçar e segurar a barrar na festa, além de ficar de olho no alvo, você irá libertar as nossa reféns. Ok?

- tem outra opção?- falou revirando os olhos.

- não.

Saímos a cobertura das árvores, logo vento a pequena casinha, entrei, ela era pequena, mas aconchegante, a sala ficava de um lado simples, uma janela na parede, os sofás e um centro, do outro lado a cozinha, a única coisa que dividia esses dois cômodos eram o corredor e a bancada. Sebastian foi pra o nosso quarto, que era o único, ele entrou na porta aberta.

- em 10 minutos a janta sai- ele ouviu mas nem ligou, entrei no quarto, era simples, uma cama de casal, um guarda roupa e um banheiro que Sebastian estava tomando banho, me desarmei deixando minhas coisas na cama, joguei a capa suja de sangue num cesto, tirei a blusa, fiquei só de calça e uma blusa branca regata branca, fui pra cozinha e esquentei nossa comida, coloquei a comida dele numa vasilha e água, sentei na bancada e comi, logo ele veio e comeu o dele.

-sabe- ele falou.

- hum?

- você não pode morrer amanhã, quem faria minha comida requentada com gosto horrível?- falou.

- verdade, quem ia aturar sua chatice cachorro do Paraguai??- ele revirou os olhos, ele era extremamente irritante, se eu não acordasse pra colocar a comida dele ele roía meu tênis e mijava a casa toda, olha a audiência dessa imitação de Pinscher versão grande!

- e quem ia aguentar sua bipolaridade!?- ele falou dando língua.

- quem ia aguentar se alimentar!? Se come uma fábrica e ainda pede mais!- dei língua pra ele de volta.

A Caçadora & Os Supremos (Concluído- Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora