8. Demônios

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AYRA:

A terra vibrava em luta, eu corria, seguindo o chamado dos tiros, eu seguia, eu corria em direção ao fogo cruzado. Em meio a floresta eu corria em direção da guerra.  Meu sangue corria em adrenalina quando sai da cobertura vegetal pra uma das ruas da cidade e lá estava, uma cenário de carnificina, corpo no chão, pessoas gritando, Granadas sendo jogadas de todo contra os demônios, mais um ataque demoníaco, a cidade era uma cidade do reino dos vampiros. O guardas tinham formado uma barreira, mas os demônios avançavam rápido, eu estava atrás da barreira, eles estavam cercados e os inocentes estavam no meio encurralados. Desembanhei a espada nas minhas costas.

-Damaris- assim que falei seu nome a lâmina brilhou num tom roxo e uma aura negra a envolveu. Na outra peguei a pistola, avançei pulando pela barreira de soldados e avançando na pesa de demônios. Brania a espada com uma precisão em que só se via o rolar das cabeças e o respingar do sangue negro em mim, e com a pistola atirava nos que tentavam me atacar pelas costas. As balas eram benzidas fazendo os demônios morrerem rápido. Um, dois, três, os demônios iam caindo rapidamente, eu era uma roda de morte, era uma dança mortal em que minha lâmina era meu par, um passo em falso e eu sofreria. Peguei impulso num dos corpos do demônio no chão e atirei num dos demônios que avançou em mim, mas deixei minha lateral expostas por uma fração de segunda o preciso, a garra de um deles acertou minha lateral, a dor irradiou, alucinante, soltei um grito, mais brani a espada cortando a cabeça dele fora. Cambaleei ,mas ainda assim continuei lutando, a dor era um encomodo eminente, quase não conseguia pensar, sentia meu sangue escorrer pela minha lateral em uma hemorragia intensa, meu sangue era quente, meu corpo começou a cansar, minha mente a latejar e minha respiração parecia que o ar não chegava aos meus pulmões. Não parei, as balas acabaram, joguei a arma no chão e peguei uma granada, matei mais um com a espada encravada na cabeça e joguei a granada a minha direita. Eu era uma mera distração, em quanto isso os soldados iriam recuar os inocentes, ouvia os tiros, mas senti um quando ele pegou de tapão no meu braço. Bom se já não tava ruim o bastante, agora tô na que me preocupar com dois ferimentos, Puxei outra espada e desviei minha mente da dor.- Safiris!- assim que chamei a lâmina ficou em torno de uma aura roxa. A energia das espadas entraram em mim, eu precisava continuar, eles dependiam de mim, novamente na linha de frente. Os demônios avançavam, e eu brani as espadas mais rapidamente, numa velocidade que se inumana, eu dilacerava cada uma delas só sentindo seu sangue respingar em mim, cortei a garras do da minha frente e enviei as duas lâminas no que estavam nas  minhas costas e chutei o da esquerda pegando impulso e cortando o da direita, continuava nesta dança e ingnorando a dor, até o sangue que escorria do meu nariz.

  Até um poder negro me jogar pra trás, me fazendo voltar pra linha de soldados, cai de joelhos, pra impedir que magoasse mais ainda meu ferimentos. Observei e vi no ar, um príncipe do inferno, cospi sangue no chão, mas me forçei a me levantar, a adrenalina impediu que eu pensasse demais na dor a amenizando.

- Hora,hora, quem temos aqui- o príncipe falou descendo do céu, suas assas eram de morcego, fortes, ele tinha cabelos negros e olhos totalmente negros, trajava uma roupa de couro que realizava seu corpo musculoso por baixo. limpei o sangue na minhas boca.- Se não é a mais temida caçadora lunar.- revirei os olhos pro título.- bom, tenho que adimitir que fez um belo estrago no meu esquadrão.- mesmo assim, com toda a luta, vi que ainda tinha mais do que eu conseguiria dá conta, não  neste  corpo e no estado em que estou.- mas acho que  esperava mais de você- ele falou com ouro deboche. Os demônios estava parados esperando o comando dele, eram transmorfo a, demônios que poderiam se transformar em qualquer forma, agora sela tinha formas de cãos de mais ou menos 2 metros, com garras afiadas, mesmo assim ataquei direto, bom um pouco de ingenuidade minha, ou estava com muita sede de voltar a uma briga.- te darei uma escolha- o olhei, eu precisava desta distração, os soldados estavam já se afastando, aos limites da floresta.- pode se render e se entregar e eu posso deixar está cidade em paz- eu já senti uma leve tontura, e minha visão ficar turva, mas permanecia com as espadas em mãos.- ou pode morrer pelos meus demônios e eu levar seu corpo- os soldados já tinham ido, estava só, conta mais de 100 demônios. Meu corpo estava mais que fraco, minha dor já estava alucinante, não sei se já era a febre que me fez tremer, mas fiquei em posição de combate dizendo minha decisão.- pós bem. Matem- na.

Me deixe sair.

Senti a escuridão rodear minha visão e uma voz ecoar em minha mente. Me deixe sair Ayra. a voz era fode e infantil.  Meu corpo fraquejou, meus joelhos ameaçavam cair, quando vi a pra de demônios avançaram em minha direção. Minha visão estava quase me abandonando, mas fiquei, quando senti uma escuridão encobrir tudo e eu apaguei.

SEBASTIAN:

  Senti a terra vibrar levemente, mas ignorei, eles tinham me levado até meu quarto, era espaçoso, com duas camas, os que a gente continuava ficar. Me morais antigas voltavam a minha mente.

Flashback on..

Estávamos no quarto do reino dos vampiros, a Ayra estava com um machucado na perna, deitava na cama, tinha sido ferida ao entrar na minha frente pra me proteger, era a culpa minha, tudo culpa minha. Estava sentado do lado da cama, ela estava com febre, a curandeira tentava fazer o possível pra conter o veneno na garra do transmorfo. Segurei a mão da Ayra, eu temia que podia perder ela alí, mas ela era forte e teimosa demais pra me deixar aqui assim, principalmente desse jeito.

- ela irá ficar bem- a curandeira falou- a febre já abaixou, ela se recupera rápido- ela sorriu pra mim, mas nem devolvi, me preocupava coma ela na minha frente, minha Ayra.- vou deixar vocês asos.

  Ela saiu, apertei a mão dela, sentindo as lágrimas descerem. Eu não saiba o que faria, não saberia o que faria se ela morresse, ela era tudo o que ainda restava pra mim, ela é minha família. Segurando sua mão aqui e agora, percebi como eu era sortudo por ter ela na minha vida. Demorou um tempo e permanecia alí.

- ei boboca- a olhei, e lá estava, com os olhos abertos e um sorriso treloso e fraco nós lábios- relaxa, não vou morrer hoje, ainda vamos fazer esse mundo tremer muito.- ela falo e eu ri em meio as lágrimas, segurando sua mão e ela apertou de volta.

- não sei o que faria se te perdesse.- confessei, ela se sentou.- ei!- ela arrancou as agulhas do soro do braço dizendo.

- iria ficar feliz da vida seu desgraçado.

- bom ficaria feliz se você deixasse dessa sua teimosia! Vai ficar na cama.- falei e ela pulou pra fora de cama.

- tenta a sorte  gato do mato- ela falou dando a língua pra mim.

- Sua!

Flashback off.

  Sentia saudade daqueles tempos, mas assim que voltei a realidade, senti a terra treme com verocidade. Olhei na janela e vi o que jamais pensei que veria denovo, chamas azuis brilhando no sul. O poder dispertou, ela voltou.

A Caçadora & Os Supremos (Concluído- Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora