54. Minhas esperanças

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AYRA:

  Clark, exatamente, Clark estava alí parado com roupas de caçador e um sorriso malicioso nós lábios, me olhou e vi que deu olhos estavam vazios, sem qualquer brilho ou resquícios do Clark que conheci animado e feliz. Ele era feio e calculista, ele foi pra o lado do Akise, que olhava pra ele com um sorriso de cumplice.

- sabe esse cara aqui foi de uma grande ajuda pra mim- Akise falou tocando no ombro do Clark que me olhou com superioridade como se fosse uma qualquer e não me conhecesse.- Minha convidados não está se sentindo muito bem, pode a acompanhar de volta pra o seu quarto?

- como quiser mestre- ele falou co a voz fria e desprovida de qualquer emoção, logo veio até mim, o olhava com horror, mas quando ele tentou pegar meu braço o soquei.

- SEU DESGRAÇADO!- gritei e pulei encima dele, o socando, ele facilmente conseguiu me imobilizar.- Por que!? Porque seu MISERÁVEL!? PORQUE DISGRAÇADO!?- eu o acertei com o cotovelos nas costelas com força ele urrou de dor e se afastou. Akise assistiu divertido com nossos  confronto, como se eu fosse seu bichinho de estimação revoltado. Eu não me importava com a dor do meu corpo, não me importava com nada estava cega de raiva. Clark se levantou rindo de mim.

- Você tem mesmo uma forçinha considerável pra uma menina de 18 anos- joguei o prato dele e ele o parou com magia no ar, ele possuía magia, isso significa que os selo eram só voltados a mim, então os selos eram mais completos, do tipo que se você consegue danificar um, todos se desarmariam numa sequência e meus poderes voltariam. - podemos fazer isso do jeito fácil ou posso a carregar daqui- Akise se moveu desconfortável com essa ideia, ele não suportaria ver outro homem me pegando nos braços.- sugiro irmos andando, ainda está debilitada pelo acidente- ele falou debochado.

  Joguei uma taça nele que o mesmo desviou com simplicidade como se não fosse nada demais. Ele veio até mim e segurou meu braço tentando me imobilizar, tentei o socar ,mas foi inútil, estava fraca e me sentia fraca, peguei a Faca da mesa e tentei o esfaquear só consegui arranhar sua bochecha, antes dele conseguir me fazer soltar a faca e me tirar de lá, já no corredor ele levava  com a mão agarrando meu braço firme mas delicado.

- aconselho parar antes que decida contar ao Akise que está grávida- ele sussurou no meu ouvido e senti minha visão começar a escurecer. Grávida!? Como? Como isso era possível!? Não ! Não! Não! Não aqui não agora. Clark me deu um sorriso debochado e me levou pra o meu quarto, ele me empurrou pra frente, cambaleei e cai de joelho, agarrando o carpete, com medo e aterrorizada.- Apartir de hoje serei seu carcereiro, trarei sua comida e cuidarei de você, não estou com paciência então aconselho ser uma boa garotinha s obedecer direitinho.

  Assim que ele fechou a porta, cambaleei peão banheiro, fechei a porta e escorreguei sentando no box do banheiro e chorei, desesperada, com medo e temor, por favor, por favor me tirem daqui! Isso não pode tá acontecendo! Corri pro vaso s vomitei tudo nele, até não ter mais o que vomitar e esmurrei a parede de ódio, medo e desespero, então adormeci nesse chão.

Estava andando por uma floresta, a luz da lua iluminava o local dando a visão a uma floresta que parecia com uma pintura linda. As roupas que usava antes tinham sumido, sendo substituídos por um vestido verde claro que ia até o chão, ele era de alcinha e também estava descalças. Ouvia uma pequena melodia, como uma voz rouca e masculina, familiar, mas não conseguia lembrar de onde eu ouvia essa melodia, era suave, as palavras da bela melodia eu não conseguia traduzir,mas isso me acalmava, me confortava, como se toda minha dor, todo meu sofrimento, tivesse sumido, nada acontecia, não tinha perigo, não tinha aflição, ansiedade, não tinha nada, era só paz e tranquilo..

Olhei ao redor e consegui indentificar de onde a música vinha, andei até onde a melodia ficou mais clara, mesmo que a letra fosse em outro idioma. Então uma paisagem estava a minha frente, a divisa da floresta dava pra o litoral, o mar de estendia na imensidão de um azul negro, a areia em divisa com a floresta, sentado na areia, perto da água, tinha um homem.. Ele que cantarolava a bela melodia, dei meu primeiro passo pra areia,  seus cabelos eram negros iguais a noites mais escuras, seus ombros largos, vestia uma blusa azul escuro, seus braços e mesmo pela suas costas dava pra notar que seu corpo era bem definido por músculos. Então assim que dei mais um passo, percebi que a areia estava morna, aqui era aconchegante, não frio, congelante como deveria ser. Caminhei até o homem, ele não se parecia com nenhum dos meus companheiros, nem sebastian, concertesa não era Akise, Akise era um pouco mais magro que ele...

A Caçadora & Os Supremos (Concluído- Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora